O derrotado governador Agnelo Queiroz deixou para os últimos dez dias que faltam para acabar o seu governo para atacar o governador eleito Rodrigo Rollemberg e para debochar da população do Distrito Federal.
Mesmo diante de uma crise orçamentária, causada por um rombo de R$ 3,8 bilhões nas contas públicas, fato constatado até pelo Tribunal de Contas do Distrito Federal, Agnelo Queiroz chega a dizer que este déficit é uma “ficção” e desafia alguém provar que exista alguma crise financeira e que tenha havido o colapso na saúde, nos transportes públicos no recolhimento do lixo e na falta de pagamentos dos salários dos servidores neste seu desastrado governo.
O derrotado governador Agnelo Queiroz deixou para os últimos dez dias que faltam para acabar o seu governo para atacar o governador eleito Rodrigo Rollemberg e para debochar da população do Distrito Federal.
Mesmo diante de uma crise orçamentária, causada por um rombo de R$ 3,8 bilhões nas contas públicas, fato constatado até pelo Tribunal de Contas do Distrito Federal, Agnelo Queiroz chega a dizer que este déficit é uma “ficção” e desafia alguém provar que exista alguma crise financeira e que tenha havido o colapso na saúde, nos transportes públicos no recolhimento do lixo e na falta de pagamentos dos salários dos servidores neste seu desastrado governo.
Na entrevista concedida ao Correio Brasiliense, neste final de semana, Agnelo Queiroz diz que entregará o governo dentro da normalidade e criticou duramente o futuro chefe do Executivo Rodrigo Rollemberg (PSB), a quem chamou de “autoritário e antidemocrático” e que será o maior estelionato eleitoral que a cidade já viu.
Certo ou errado na sua premonição quanto ao governador que entra, o fato é que Agnelo Queiroz é o próprio estelionato político e administrativo que o DF já teve em toda a sua historia.
Após dois meses de denúncias e indicações do déficit bilionário que o governo deixará para o sucessor, o Ministério Público do DF e Territórios enfim acionou o governador Agnelo Queiroz na Justiça.
O Processo 2014.01.1.196733-0 por improbidade administrativa tramita na 1ª Vara de Fazenda Pública e requer R$ 100 mil de indenização aos cofres públicos. Um montante acanhado diante do rombo deixado pela gestão do petista.
Durante a campanha eleitoral o Governo do DF começou a indicar discretamente a crise nos cofres. Há três meses, havia R$ 1,3 bilhão em dívidas represadas para fornecedores. Há um mês Agnelo praticamente sentenciou a falência da má gestão ao proibir, por decreto no D.O., novos gastos com servidores, como treinamentos e viagens a trabalho.
A herança maldita bilionária de Agnelo que será deixada para o próximo governo a partir do dia 1 de janeiro também foi constatada por um relatório do Tribunal de Contas do DF, muito antes das eleições. O TCDF apontou na época um déficit orçamentário de R$ 898,5 milhões. A sangria continuou.
Na educação, o tribunal constatou que 80% das escolas públicas precisavam de reformas. No transporte, o TCDF diz que o governo não faz avaliação sistemática do desempenho das empresas de ônibus, que as remunera com base em dados que não são confiáveis e que não contabiliza quanto elas faturam.
Na área da saúde, por exemplo, auditoria do TCDF revelou que 64% dos pedidos de internação em UTI na rede pública não foram atendidos e os leitos não foram administrados de maneira eficiente. Agnelo é ou não o maior estelionato que a cidade já viu?