A primeira recomendação para combater o mosquito da dengue é retirar os objetos que podem acumular água, como latas, garrafas, pneus, potes e brinquedos, das áreas externas. O objetivo é evitar que os itens sejam usados como depósitos pela fêmea do Aedes aegypti.
A orientação é que a população mantenha atenção também aos vasos de plantas, colocando areia até a borda; às calhas, que devem ser mantidas desobstruídas, e às caixas-d’água, que devem estar tampadas.
O diretor da Vigilância Ambiental, Jadir Costa Filho ressalta que “essa chuva atípica chamou a nossa atenção para uma série de cuidados que precisam ser mantidos no período seco. Muitas vezes as pessoas se descuidam por não estar potencialmente criando um depósito. Só que o ovo do mosquito é muito resistente. Pode ficar mais de um ano ali sem ter contato com água até ter uma chuva, por exemplo, e eclodir”.
A Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival), vinculada à Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES), promove ações de combate à dengue, durante todo o ano, com fumacê, manejo ambiental, controle químico, inspeções dos agentes de vigilância a residências e investimento em novas tecnologias.
Os casos prováveis de dengue em residentes do DF seguem em queda. Segundo o Boletim Epidemiológico nº 32, publicado na terça-feira (29), a diminuição é de 60,2% entre janeiro e agosto deste ano em relação ao ano passado.
A expectativa é que a instabilidade do tempo no Distrito Federal se estenda, com possibilidade de chuva, trovoadas e rajadas de ventos. Na sexta-feira (1º), começam a diminuir as chances de precipitações.