O ASSUNTO É

CRISTOVAM, REGUFFE E HÉLIO JOSÉ TENDEM VOTAR PELO RETORNO DE DILMA. O “VEM PRA RUA” CLASSIFICA ISSO COMO TRAIÇÃO

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1asenadoresdfOs petistas estão convencidos de que os três senadores do Distrito Federal irão votar pelo retorno da presidente Dilma Rousseff ao poder votando contra o impeachment na fase final do julgamento a ser feito pelo Senado no mês de agosto. O movimento “Vem Pra Rua” que levou à Esplanada dos Ministérios milhares de brasilienses para pedir o afastamento da presidente, classifica a mudança de voto desses senadores como traição ao povo brasileiro e ao povo de Brasília.

                                                                     

LETRA O NOVOsenador Cristovam Buarque (PPS-DF), Antônio Regurf (Sem Partido) e Hélio José (PMDB-DF) estão dentro dos 55 votos que resultaram pela aprovação da admissibilidade do processo de impeachment contra a presidente da República afastada, Dilma Rousseff em sessão plenária ocorrida no dia 12 de maio.

Mas agora, o vento mudou para esses senadores que tendem mudar o voto durante a sessão de julgamento final do impeachment de Dilma Rousseff, marcada para ocorrer no mês de agosto, conforme cronograma feito pelo relator da Comissão Especial, senador Antônio Anastasia (PSDB-MG).

Os nomes dos três senadores do DF são tidos como os favoritos dos petistas para reverter à votação no Senado. Cristovam nunca escondeu que votaria num primeiro momento pela admissibilidade do impeachment, como realmente fez, mas que na votação final poderiam votar pelo retorno de Dilma ao Poder. Reguffe que sempre votou como ele estaria tendente a fazer o mesmo por ter a promessa de que Dilma convocaria eleição direta para Presidente da República.

Já o voto do senador Hélio José continua sendo uma grande dúvida para a cúpula do PMDB, partido o qual esta filiado há menos de 60 dias. Na votação passada ele foi enquadrado pela cúpula do PMDB após declarações feitas ao Radar de que um possível Governo Temer seria bem pior do que o Governo Dilma e que o presidente interino iria “governar com os bandidos do Cunha”. (Relembre aqui o áudio da entrevista de Helio Jose ao Radar).

Para a votação final do Senado, serão necessários 55 votos para cassar definitivamente Dilma Rousseff. Caso contrário, o presidente em exercício, Michel Temer, é quem deixará o Palácio do Planalto. Sem Cristovam, Reguffe e Hélio José, os aliados de Temer só têm assegurados, hoje, 52 votos.

Depois do vazamento da gravação feita pelo ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado que resultou no afastamento de Romero Jucá do comando do Ministério do Planejamento, Cristovam Buarque tem dado entrevista dizendo que até o momento não está convencido de que Dilma deva ser cassada.

Ele diz ainda que outros senadores que votaram pela abertura de processo, cujo nome não quer revelar, também lhe contaram que podem voltar atrás. Os nomes seriam Reguffe e Hélio José.

REAÇÃO DOS MOVIMENTOS PRÓ-IMPEACHMENT

A posição de Cristovam acendeu a luz amarela de movimentos populares que lutam pelo impeachment de Dilma Rousseff. Jailton Almeida, um dos coordenadores do Movimento Vem Pra Rua-DF, disse que votar contra o sentimento nacional, contra a legalidade do impeachment e a favor dos crimes de responsabilidade cometidos pela presidente afastada é no mínimo um suicídio político que poderá ser cometido pelos senadores Cristovam Buarque, Antônio Reguffe e Hélio José.

“A nossa população é esclarecida a ponto de entender que houve sim as pedaladas fiscais e de entender que houve um estelionato eleitoral. A meu ver, o Cristovam está se apegando mais uma vez ao protecionismo de uma esquerda falida que demonstrou ser incapaz de governar o País e contra o que sente a população de Brasília que é claramente a favor do impeachment pelos crimes evidentes contidos no mandado do governo Dilma. Se realmente esses senadores votarem contra o impeachment é uma traição categórica a uma esmagadora maioria de brasilienses que é contra o governo Dilma”, disse ele.

Jailton conclamou a sociedade a voltar pra rua nesta reta final da votação do impeachment. “Temos que contrapor esse movimentozinho artificial que ocorre na Esplanada, pela turma que defende a boquinha com estrutura patrocinada por alguns órgãos que acreditam no retorno de Dilma. Por isso, mais uma vez, sentimos que esse também é o momento de nos mobilizarmos para pressionar os senadores do DF e dizer que eles não podem trair o povo de Brasília”, ponderou.

Da Redação Radar

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