A prestação do serviço de monitoramento de mulheres protegidas por meio do programa Viva Flor passará a ser avaliada pelas participantes por meio de pesquisa telefônica.
O processo era realizado pela Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP-DF), mas, devido à expansão do projeto, foi necessário ampliar o serviço. Em 2022 e em 2023, o número de mulheres que utilizavam o dispositivo era 101 e 511.
“O enfrentamento à violência doméstica é uma das prioridades para a segurança pública e para o Governo do Distrito Federal (GDF) como um todo. E esta ferramenta é uma das grandes aliadas nessa luta. Portanto, entender cada vez melhor como elas se sentem diante desse serviço é primordial”, ressalta o secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar.
Atualmente, 752 estão ativas no Viva Flor. Serão realizadas 11.520 entrevistas durante 24 meses, a partir da assinatura do contrato, com possibilidade de estender o prazo por igual período.
A empresa passará a produzir relatórios trimestrais, que serão repassados à Subsecretaria de Gestão da Informação (SGI), da SSP-DF, que fará a análise da percepção das mulheres. O primeiro relatório deve ser enviado ainda este ano.
A realização da pesquisa e a compreensão de como as mulheres utilizam e avaliam o serviço de segurança será fundamental para aprimoramento das políticas públicas e estratégias de enfrentamento à violência de gênero.
As perguntas da pesquisa foram preparadas com base em três quesitos que serão avaliados pelas entrevistadas: atendimento em caso de acionamento do dispositivo, percepção voltada para a sensação de segurança e conhecimento da rede de proteção à mulher.