O estado de tensão no país que aumentará nestes próximos seis dias por causa da votação do relatório de Jovair Arantes, que recomenda impeachment contra a presidente Dilma, marcada para acontecer domingos (17), levou as Forças Armadas e entrarem em regime de prontidão durante esse período. A atenção maior está focada no Distrito Federal onde funciona os Poderes da República.
“padrão de alerta” do Exército Brasileiro decorre pelo fato de ter sido detectado fragilidades no esquema de segurança pública montado pelo governo Rollemberg, mesmo contando com o apoio da Força Nacional.
O primeiro sinal de fragilidade foi a montagem de barracas em locais próximos a Esplanada dos Ministérios, área considerada proibida para esse tipo de ocupação. A Secretaria de Segurança e Paz Social do DF só iniciou as negociações ontem a noite pela a retirada dos ocupantes em frente ao Teatro Nacional.
As Forças Armadas monitoram a escalada da tensão política no país e já acionou o seu plano de contingência, caso aconteçam tumultos durante as manifestações previstas para acontecer no seu estado mais crítico no dia 17.
Segundo uma fonte do Exército consultada por Radar, não foi instituído 100% do “estado de prontidão”em que os militares permanecem aquartelados. No entanto, a orientação é de que os militares não se ausentem de Brasília durante esta semana tensa e na próxima após o dia 17, domingo, quando será votado o processo de abertura de impeachment da presidente Dilma Rousseff pela Câmara dos Deputados. Unidades do Exército em todo o país estariam de sobreaviso, segundo a fonte.
Em entrevista publicada no mês de março na página oficial do Exército do Brasil, na internet, o comandante do Exército brasileiro, o general Villas Bôas, garantiu que o exército vai cumprir a Constituição e disse que a crise que o país atravessa é política, econômica e ético-moral. “As pessoas olham para instituições como o Exército e aguardam “atitudes que sinalizem como sair da crise”, disse.
O general disse que o papel e as atribuições do Exercito estão definidas na Constituição e também nas leis complementares, pautadas em três pilares básicos: “a estabilidade, a legalidade e a legitimidade”, afiançou Villas Bôas.
O comandante enfatizou ainda na mesma entrevista que, “se por acaso chegarmos a um quadro de convulsão social, por dever constitucionais as Forças Armadas serão obrigadas a intervir. Não porque se deseja a volta de um governo militar no país”, garantiu.
Da Redação Radar
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