Alexandro Paiva julga o quão é importante à participação popular para definir que tipos de obras são mais urgentes em uma cidade. Foi ouvindo a população do Jardim Botânico que ele correu atrás dos recursos para garantir as obras de um estacionamento com quase 1 quilometro de extensão que irá resolver o grave problema do trânsito na principal via comercial da cidade. Claro que isso é apenas o início de muitas outras providências a ser tomadas em atendimento a população.
á pouco mais de 60 dias no cargo, é com ações de governo bem definidas que Alexandro Paiva se destaca entre os administradores regionais do Governo Rollemberg como um gestor que cria iniciativas simples para tentar diminuir a distância entre a população e um Poder Publico ausente que ao longo dos anos se nega dar qualquer contrapartida para uma cidade que contribui generosamente com seus impostos.
Desde que assumiu as administrações regionais do Lago Sul e a do Jardim Botânico, Paiva tem enfrentado o desafio de contribuir para melhorar a imagem da administração pública diante da montoeira de problemas encontrados nas referidas cidades, a começar por questões tão elementares como a liberação de alvarás de funcionamento para o comércio local que gera emprego e renda.
A estratégia adotada pelo administrador é a de chamar para a mesa da discussão os segmentos sociais para que juntos possam definir uma pauta de prioridades para a cidade do Jardim Botânico. Com gestos simples como esses, Paiva ganha simpatia e confiança da comunidade. “O meu lado é o lado da cidade e das pessoas que moram nela”, disse ele ao conversar com o Radar no meio de uma dessas visitas que faz constantemente às obras do estacionamento da via principal do comércio do Jardim Botânico.
Paiva destaca a importância de todos aqueles que podem somar na melhoria da qualidade de vida de uma cidade onde as pessoas possam ser atraídas aos espaços públicos, para as ruas, para as praças e para os parques como pontos de encontros, condições inafastáveis para uma boa qualidade de vida.
Esse compromisso faz do administrador um homem focado em metas ao assumir o comando administrativo das cidades do Jardim Botânico e do Lago Sul, dois conglomerados urbanos diferentes, porém iguais nas necessidades de suas demandas que visam melhorar a qualidade de vida de suas populações.
No próximo mês, o Jardim Botânico vai completar 12 anos de criação da RA-XXVII. No ano passado a população não teve o que comemorar diante da infinidade de problemas provocado pela desastrosa e perniciosa administração anterior e que o atual administrador Alessandro Paiva se esforça para saná-los.
A revitalização do estacionamento da via principal do comercio do Jardim Botânico, bem como a sua sinalização trata-se de uma obra simples, mas de grande importância para a vida da cidade que ao longo dos anos sofre com a falta de espaço para estacionar o carro e ir as compras no comércio local.
Foi à primeira reclamação feita por moradores e dirigentes de entidades da sociedade civil que tomou conhecimento na primeira semana de trabalho a frente da Administração Regional. As obras do estacionamento serão concluídas ainda esta semana quando passará para a fase final de sinalização e a inversão da via, medida que será antes debatida com a comunidade.
O dinheiro para fazer a obra não foi uma tarefa fácil para um administrador, que dirige duas regionais sem orçamento próprio. Mesmo assim, com o pires nas mãos, ele conseguiu R$247.750,00. O Departamento de Estrada e Rodagem (DER) bancou a maior parte com R$212.750,00. Coube a Administração do Jardim Botânico desembolsar os R$35.000,00 restantes, além do fornecimento de máquinas e mão de obra. O complemento da massa asfáltica e o meio-fio, estão sendo colocados pela NOVACAP.
Aos poucos a maior cidade condominial do DF, começa a enxergar alguma coisa feita pelo Governo. Criar uma linha de ônibus exclusiva do Jardim Botânico, talvez tenha sido a mais antiga reivindicações feitas pelos moradores nos últimos 12 anos ao GDF e que só veio ser atendida após o empenho feito pelo administrador Alessandro Paiva junto ao DFTrans.
TRANSPORTE COLETIVO
“Quem ver o Jardim Botânico apenas olhando por fora, passando pela DF001, não tem a dimensão de como a cidade se esparramou para trás. Por ser a maior cidade condominial do DF o JB é também a cidade que mais oferece mão de obra a milhares de trabalhadores que eram obrigados a caminhar quilômetros de distância para chegar ao local de trabalho. Tínhamos que dar um jeito nisso”, afirmou Paiva.
Desde o mês passado os moradores da região já contam com uma nova linha de ônibus para chegar ao centro de Brasília. O DFTrans criou a linha 180.3, que terá como parte do itinerário a Avenida do Sol e a Vila do Boa.
UMA CIDADE SEM POLIGONAL
A Poligonal da Região Administrativa do Jardim Botânico é um assunto que sempre esteve na pauta de discussão dos moradores da cidade. No último encontro realizado pela AJAB, o administrador Alessandro Paiva disse que está defendendo junto ao governo uma poligonal que contemple as unidades habitacionais da região.
Ele afirmou a poligonal terá que englobar centenas de condomínios horizontais localizados a partir da barragem do Lago Paranoá, seguindo pela DF 001 (Lado esquerdo), passando pela ESAF, até a divisa com o estado de Goiás (ABC-Cidade Ocidental). O limite na DF 140 é o Ribeirão Caixeta.
“É essa Poligonal que haveremos de consolidar na sua aprovação”, disse ele durante o encontro. Para o conjunto de dirigentes das entidades representativas do jardim Botânico, o administrador Alessandro Paiva ganha o respeito e a simpatia da comunidade.
Da Redação Radar
