Exatamente um ano após ser alvo de uma facada na campanha eleitoral, o presidente Jair Bolsonaro foi recebido na manhã desta sexta-feira (6), por um grupo de cerca de 40 pessoas na saída do Palácio da Alvorada que cantou “parabéns” em sua homenagem.
Bolsonaro tem mantido o hábito de falar com apoiadores que o aguardam na entrada e saída da residência oficial da Presidência.
Normalmente, o presidente também conversa com jornalistas na saída da Alvorada, mas nesta sexta disse que só responderia perguntas sobre o seu “aniversário” ou sobre as comemorações de 7 de setembro, Dia da Independência.
“Há um ano eu nasci em Juiz de Fora”, disse o presidente, em referência à cidade mineira onde foi esfaqueado e inicialmente atendido. “Amanhã (sábado, 7) quero todo mundo de verde e amarelo”, afirmou sobre as comemorações de 7 de Setembro.
O então candidato a presidente pelo PSL foi esfaqueado durante uma atividade de campanha em Juiz de Fora (Zona da Mata). Adélio Bispo, de 41, foi detido logo após o crime e levado para a Penitenciária Federal de Campo Grande (MS), onde permanece.
Em junho passado, com base em laudos psiquiátricos, o juiz Bruno Savino, da 3ª Vara Federal de Juiz de Fora, concluiu que Adélio Bispo é “inimputável” (ou seja, não pode responder por seus atos) por ser portador de transtorno mental.
Na sequência, o magistrado também decidiu por “absolvição imprópria” (que o réu é culpado, mas não tem capacidade de entender o que fez) e determinou a permanência no presídio federal de Campo Grande, por tempo indeterminado, devendo passar por nova avaliação psiquiátrica após três anos
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