O Banco Mundial apresentou o ranking GovTech Maturity Index (GMTI), responsável por avaliar a transformação digital do serviço público em 198 países, em 2021. o Brasil foi considerado o sétimo líder voltado à temática, conforme o levantamento.
Mesmo com a posição, o território brasileiro ainda enfrenta grandes desafios para alcançar a transformação plena e abundante da jornada digital nos departamentos governamentais.
A diretora de vendas Juliana Zuccas, responsável por Governo Digital na ServiceNow, explica a situação. Segundo ela, comparado aos demais países, o Brasil possui um investimento insuficiente de recursos e capital humano em tecnologia para o setor público.
“Muitas vezes há uma concorrência de ações que poderiam ser integradas para que os processos e os valores finais fossem mais otimizados. Por isso, precisamos de um órgão centralizador que possa ter abrangência federal, estadual e municipal e que, baseado nessas definições, pudesse ter as atribuições, foco e investimento necessário para essa transformação em escala nacional”, afirma Juliana.
Dentre as mudanças benéficas que auxiliarão no desenvolvimento do país, estão questões como coibição da corrupção e melhoria na qualidade das informações,
Para conseguir oferecer as melhores experiências para as pessoas, é preciso colocar os cidadãos e os funcionários em primeiro lugar, modificando modelos operacionais antigos e que não foram construídos centrados nas pessoas, como avalia a especialista.
Zuccas destaca que “são produtos e serviços centrados no ser humano que fazem o melhor uso de tecnologias emergentes, sejam eles sites relativamente simples até a avançada habilitada pela nuvem. Isso, por sua vez, transforma a forma como o governo opera e como essas experiências são entregues em termos de serviços”.