O promotor Lincoln Gakiya e o procurador-geral de Justiça de São Paulo, Paulo Sérgio de Oliveira e Costa, defenderam nesta sexta-feira (24) a criação de uma agência nacional anti-máfia para coordenar esforços contra o crime organizado.
A estrutura uniria o trabalho das polícias e órgãos de fiscalização, como a Receita Federal e o Coaf. As autoridades também apoiaram o endurecimento da legislação, a aceleração da expropriação de bens ilícitos e uma política mais robusta de proteção a autoridades e testemunhas.
Durante coletiva sobre a Operação Recon, que mirou integrantes do PCC, Gakiya afirmou que a facção já atua como uma verdadeira máfia brasileira, com infiltração em setores políticos e econômicos.
Segundo ele, o enfrentamento passa por leis mais rigorosas e pela união dos poderes em torno da segurança pública. A operação cumpriu 25 mandados em cidades do interior paulista e prendeu dois suspeitos ligados à organização.

