Jovens africanos na rota migratória para a Europa, vendidos em leilões como escravos, surrados, sequestrados em troca de resgate. Isso há anos acontece na Líbia. Organizações sociais e as próprias vítimas já denunciaram várias vezes, com pouca repercussão.
“Vi gente perder a vida de fome, de sede. É uma vida completamente desumana. Quando eu lembro do que passei, passo mal.” Há um ano, o jovem costa-marfinense Mohamed Bamba, 24 anos, achava que todo o sacrifício para chegar à Europa valeria a pena no final.
Ele não contava que, no meio do caminho, seria comercializado como escravo na Líbia, a exemplo de milhares de outros negros pegos na armadilha dos traficantes de seres humanos.
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