O governo federal até agora não reagiu contra a embromação dos peritos médicos do Instituto de Seguridade Social que se negam a retornar ao trabalho para o atendimento presencial nas agências do órgão.
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Apesar da Secretaria especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia ter decretado a retomada das perícias médicas nas agências do INSS no último dia 17, mas até agora nem 20% dos 3,5 mil peritos retornaram ao trabalhado presencial.
Em todo o país cerca de 790.390 trabalhadores aguardam por perícia médica. Cerca de 1,5 milhão de processos se encontram na fila do INSS, acúmulo transcorrido por causa da pandemia do novo coronavírus.
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No Distrito Federal o número de pessoas que precisam da perícia médica é gigante. Ontem, apenas dois profissionais compareceram na agência do INSS em Taguatinga.
Muita gente teve que voltar para casa sem a perícia. Na agência do Setor Comercial Sul, sete, em um total de 14 peritos, compareceram ao trabalho.
Agências do INSS foram reabertas para atendimento presencial no último dia 14. Mas os médicos peritos decidiram não retomar as atividades por considerar que não havia segurança para o trabalho devido à pandemia de covid-19.
Os peritos estão sem fazer nada no INSS desde do início da pandemia no Brasil.
Grande parte deles trabalha normalmente em seus consultórios particulares, hospitais e outros estabelecimentos de saúde e da iniciativa privada, segundo um monitoramento feito pelo próprio governo o qual se encontra na Controladoria Geral da União (CGU).
Pela lei, essa prática é considerada falha disciplinar o que pode ensejar a abertura de um PAD, como são chamados os processos administrativos contra servidores.
Entretanto, o governo Bolsonaro segue frouxo para uma tomada dura de posição. A população segue padecendo nas filas sem saber se vai ser atendida.