O diretor-geral do Departamento Geral de Homicídios e Proteção à Pessoa (DGHPP), o delegado Antônio Ricardo Nunes, declarou nesta quarta-feira que o presidente Jair Bolsonaro e a sua família não tem qualquer envolvimento com o assassinato da ex-vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco (Psol) e do motorista Anderson Gomes. A informação é do Jornal O Dia
Perguntado sobre a citação do nome do presidente Jair Bolsonaro por um porteiro do condomínio onde ele e Ronnie Lessa moram, o delegado afirmou que a família Bolsonaro não tem nenhuma participação nos assassinatos.
“Não temos nenhum indício de participação desta família. O porteiro caiu em alguma contradição”, assinalou.
O bombeiro preso na manhã de hoje é suspeito de ter participado do sumiço das armas que podem ter sido usadas no duplo homicídio. O delegado Antônio Ricardo Nunes não confirmou a existência de uma motivação para as execuções.
O delegado acrescentou que a motivação da morte de Marielle ainda é objeto de investigação. Nossa meta é finalizar até dezembro de 2020. Se tiver mandante, o mandante vai ser apontado”, avisou.
“Esse agente público preso, tem participação direta nesse evento criminoso. Com essa prisão, chegamos a 65 pessoas presas decorrentes dos desmembramentos da investigação principal. Ainda temos mais alguns inquéritos em andamento que vão levar a outras prisões”, apontou Nunes.
O delegado acrescentou que Maxwell aparentemente não tem renda compatível com os bens que tem.
“Ele poderá ser alvo de inquérito sobre lavagem de dinheiro, posteriormente”, disse.