No pedido a Dias Toffoli para suspender a investigação de que é alvo no Rio, Flávio Bolsonaro alegou que o Coaf entrou em contato com bancos para obter uma “informação desejada” pelo Ministério Público que o órgão não detinha inicialmente.
Para a defesa do senador, o Coaf deveria apenas ter informado ao MP movimentações atípicas e não feito, por mais de uma década, uma “devassa” nas contas, com registros de entrada e saída de valores.
“Aliás, a referida violação ao sigilo bancário do Requerente foi admitida pelo próprio Ministério Público, em e-mail no qual consta a afirmação de que o COAF não deteria a informação desejada e que, por isso, ‘O COAF ENTRARÁ EM CONTATO COM O BANCO’”, diz trecho do pedido de Flávio Bolsonaro.
O ministro Dias Toffoli suspendeu essa e demais investigações semelhantes por considerar não haver limites objetivos para o compartilhamento dos dados entre os órgãos.
Com informações do Antagonista