As Forças Armadas ficarão à frente das ações de combate aos focos de incêndio na Amazônia, que chegou a causar ameaça a soberania sobre a região. A reação do mundo com a escalada de informações falsas sobre as queimadas, provocando inclusive posições controversas de líderes mundiais, resultou no designo das tropas para solução do problema.
Mais de 43 mil integrantes das Forças Armadas (Marinha, Exército e Aeronáutica) estão locados na região. Eles estão disponíveis para atuar, de acordo com a demanda, coordenados com órgãos de controle ambiental e de segurança pública.
Excêntrico e impopular, o presidente francês, Emmanuel Macron, prometeu levar a situação a uma reunião do G7, as sete maiores economias do mundo.
“Nossa casa queima. Literalmente. A Amazônia, o pulmão de nosso planeta, que produz 20% de nosso oxigênio, arde em chamas. É uma crise internacional”, escreveu no Twitter.
Além de informações falsas e a tentativa de apoderar da amazônia brasileira, o presidente da França utilizou uma foto antiga, de 2003, na tentativa de ilustrar a situação.
O presidente Jair Bolsonaro rebateu a fala de Macron, alertando sobre a soberania do país sobre a região e criticando uso da fotografia falsa.
Em resposta ao tuíte do presidente francês, o comandante do Exército, o general Edson Leal Pujol, alertou sobre a prontidão do “Exército de Caxias” em “defender e repelir” ameaças contra a soberania nacional.
“Aos incautos que insistem em tutelar os desígnios da brasileira Amazônia, não se enganem. Os soldados do Exército de Caxias estarão sempre atentos e vigilantes, prontos para defender e repelir qualquer tipo de ameaça”, afirmou em solenidade do Dia do Soldado.
O general o general Edson Pujol afirmou que “o papel das Forças Armadas é defender a integridade territorial, a soberania, a nossa liberdade, a nossa democracia. Qualquer Forças Armadas do mundo existem para isso”.
O Comandante também disse que o Exército sempre estar pronto para atender o chamado da sociedade brasileira
O ex-comandante do Exército, general Vilas Boas, usou o Twitter para criticar a postura do presidente francês, afirmando que ele estava realizando “ataques diretos à soberania brasileira”.
“É hora do Brasil e dos brasileiros se posicionarem firmemente diante dessas ameaças”, tuitou.
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