O secretário-chefe da Casa Civil, Sérgio Sampaio, disse nesta terça-feira (07), que a proposta de emenda que altera o artigo 19, parágrafo 5º, da Lei Orgânica enviada a Câmara Legislativa, que coloca um fim nos supersalários de servidores da Caesb e de outras autarquias, pode representar uma redução na atual taxa de água paga pela população
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esde dezembro do ano passado que os moradores do Distrito Federal, que consumirem mais de 10 mil litros de água ao mês terão de pagar uma tarifa extra de 20% em função da crise hídrica. A tarifa de contingência está prevista em um decreto lançado em julho de 2016 pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento (Adasa). O texto autoriza a Caesb a cobrar mais pela água, sempre que algum dos principais reservatórios – Descoberto e Santa Maria – estiver com nível abaixo de 25%.
A história da crise hídrica que pune a população, que fica sem água e ainda tem que pagar caro por ela, está servido apenas para encher os bolsos de funcionários agraciados com salários vultuosos. Em alguns casos pescado no Portal Transparência do GDF, chegam a quase R$ 100,00. A farra é tão grande com o dinheiro público que a Caesb já pensa em manter a tarifa de contingência de forma definitiva, mesmo que o Descoberto volte a um patamar acima dos 25%.


