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Presidente Lula autoriza força-tarefa contra violência nas escolas

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 A “Operação Escola Segura”, para realizar ações preventivas e repressivas contra os ataques nas escolas, começou, nesta quinta-feira (6) em todo o país.

A medida, autorizada pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, terá um investimento de R$ 150 milhões, por meio do Ministério da Justiça e Segurança Pública, no apoio às rondas escolares ou ações similares.

A operação conta com a participação das delegacias contra crimes cibernéticos das principais regiões brasileiras, que atuarão de forma alinhada com as estratégias da pasta.

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A medida trata-se de uma integração entre as forças de segurança estaduais e o Ministério da Justiça que será fundamental para enfrentar essa onda de criminalidade no ambiente escolar.

“Numa questão como essa, que comove o país, nós temos que dar as mãos, juntar esforços, temos que reunir uma energia muito grande porque vem a indignação, vem a comoção, mas vem a nossa responsabilidade de fazer esse enfrentamento”, afirmou o secretário Nacional de Segurança Pública, Tadeu Alencar.

As autoridades da área de segurança pública reforçam a necessidade de ampliação do diálogo com as plataformas responsáveis pelas redes sociais em atuação no Brasil.

De acordo com delegados presentes, no lançamento da Operação Escola Segura, a cooperação entre todos os atores envolvidos será fundamental para prevenir e reagir aos casos de violência nas escolas, bem como para identificar pessoas que incentivem ataques.

Na próxima segunda-feira (10), está prevista uma reunião com representantes das redes sociais para alinhar um protocolo de ação.

Segundo especialistas em segurança pública, muitos jovens são recrutados por essas redes, que se tornou uma espécie de “vitrine” para grupos extremistas que impulsionam discurso de ódio.

Outro ponto importante é o papel da mídia na divulgação destes tipos de casos.

O Ministério da Justiça recomenda a não divulgação dos nomes dos autores, nem quaisquer tipos de imagens, vídeos ou símbolos que os identifiquem, sob nenhuma hipótese.

Essa medida previne o chamado “efeito contágio”, que pode desencadear outros ataques ou eventos semelhantes em um curto período e em uma área geográfica próxima.

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