O jornalista e blogueiro Fred Lima tomou posse na terça-feira (19) como presidente da Associação Brasiliense dos Blogueiros de Política (ABBP), entidade que reúne mais de 40 blogues do DF e Entorno. Fred Lima, que ocupou os cargos de diretor de Comunicação e Marketing e diretor Vice-Presidente, substituiu o jornalista e cientista político Francisco de Paula Lima Júnior (Professor Chico) falecido no mês passado.
omaram posse também o jornalista Sandro Gianelli como vice – presidente da ABBP. “Estamos ajustando as velas para o barco seguir adiante, como desejava o presidente Chico”, afirmou o novo presidente que destacou cinco metas que visam a estruturação interna da Associação.
A cerimônia foi apresentada pelo jornalista Ricardo Noronha e contou com a presença de várias autoridades ligadas ao governo de Brasília como a secretária de Comunicação Vera Cafran, o diretor-presidente do Transporte Coletivos de Brasília, Manoel Alexandre, bem como da classe política como a deputada Luzia de Paula (PSB), Raimundo Ribeiro, Chico Vigilante (PT) e o senador Hélio José (PMDB). O presidente do Tribunal de Contas, Renato Rainha e o presidente da Associação Comercial do Distrito Federal, Cléber Pires, também prestigiaram o ato solene. Todos destacaram a importância da blogosfera política da Capital Federal e do Entorno, lembrando que a Nova Mídia preenche um espaço que era ocupado antes somente pela imprensa convencional.
O TERROR VAI COMEÇAR: AGEFIS RETOMA AS DERRUBADAS

A Agefis anunciou uma vasta agenda de operações de derrubadas de casas no DF que terá inicio a partir da próxima semana, segundo informações obtidas por Radar junto ao órgão. As derrubadas haviam sido suspensas por causa da Lei 5646/2016, de autoria da deputada Telma Rufino, aprovada e promulgada pela Câmara Legislativa.
Porém, o governador Rodrigo Rollemberg, por meio da Procuradoria Geral, questionou a eficácia da lei sob a alegação de inconstitucionalidade por ocorrência de vício de iniciativa e por se tratar de matéria de competência do Executivo. Em decisão liminar, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal entendeu que a lei distrital que prevê notificação prévia é inconstitucional.
WELLINGTON LUIZ: “O GOVERNO ROLLEMBERG PREFERE DERRUBAR A REGULARIZAR”

O deputado distrital Ellington Luiz (PMDB) afirmou ao Radar que o governador Rollemberg vai chegar ao fim do seu governo de forma melancólica com o titulo de “ governador destruidor de lares” . Para o deputado, o Governo de Brasília nunca teve e nunca terá projeto pra nada.
“Prefere destruir do que construir. Até agora, a sua única obra foi de derrubar casas a maioria de famílias pobres que não tem a onde morar”, disse o parlamentar. Desde o início das operações terror da Agefis, mais de 12 mil casas foram tratoradas e mais de 25 mil famílias ficaram ao relento. “Esse governador não apresentou nenhuma solução para regularizar os condomínios e para as inúmeras cidades do DF onde milhares de pessoas continuam vivendo o drama da insegurança jurídica de suas moradias. Não há vontade política do governo para resolver a questão fundiária do Distrito Federal”, criticou o distrital.
ROLLEMBERG CADA VEZ SOZINHO. MILITÂNCIA ESVAZIA PSB

Grande parte da militância do partido de Rodrigo Rollemberg, o PSB, abandonou a legenda socialista após a decisão da executiva nacional ficar contra o governo petista e pregar a saída da presidente Dilma Rousseff. Em Brasília, o racha foi mais acentuado após a militância sentir que o governador Rollemberg está tendente a pular do barco antes de afundar com o provável impeachment de Dilma.
Em uma carta que circula nas redes sociais, direcionada a militância do PSB, os rebelados acusam a direção nacional de filiar ao partido, políticos identificados com o campo reacionário. Citam Heráclito Fortes, político da antiga Arena e PFL, adversário dos socialistas históricos, eleito pelo PSB em 2014 e citam ainda a filiação de Jorge Bornhausen.No Distrito Federal, acusam Rollemberg de trazer para dentro do partido o deputado distrital Juarezão, de origens rorizistas e afirmam que a gota d’água veio no último domingo, dia 17 de abril, quando ocorreu a votação histórica a favor do impeachment. Sem o povo e sem a militância, Rollemberg vai mal.

