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Radar Político/Opinião Por Toni Duarte Por dentro dos bastidores da política brasiliense.

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Rebaixados: Quatro ex-governadores do DF disputarão pra federal

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Os ex-governadores do Distrito Federal, Cristovam Buarque, Rogério Rosso, Agnelo Queiroz e Rodrigo Rollemberg, tentam voltar ao poder político brasiliense com mandatos de deputados federais.

Três deles já passaram pela Câmara dos Deputados.

Embora alguns analistas afirmem que às quatro vagas, das oito existentes da bancada do DF, seriam ocupadas por eles, no entanto, os mais céticos afirmam que a roda girou e que a disputa não será tão fácil assim, para nenhum deles.

É curioso que os ex-caciques políticos, que chegaram a comandar a cadeira no 1º do Buriti, os quais não conseguiram a reeleição, pela má avaliação de seus respectivos governos, tentem, de alguma forma, voltar à política em 2022, após a política já ter saído deles.

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Sem chance: Rollemberg come pastel de feira, mas caminha para a derrota

O ex-governador (1995 a 1998) Cristovam, deve disputar pelo Cidadania, após passar pelo PT e pelo PDT, por onde se elegeu para um segundo mandato de senador, em 2010.

Nos últimos 16 anos como senador, Cristovam viu a sua votação virá pó ao focar na política nacional e por ter fechado os olhos para a política local.

Quando precisou dos votos para se reeleger em 2018 foi punido pelo eleitorado da terra de Dom Bosco.

Ele ficou na terceira colocação das duas vagas possíveis, atrás dos senadores eleitos Leila do Vôlei e Izalci Lucas.

Rogério Rosso foi “governador tampão” após o ex-governador José Roberto Arruda, ter sido tragado pelo escândalo estourado no meio do seu governo, conhecido como “caixa de pandora”.

A passagem de Rosso pelo Buriti foi inócua.

Rosso foi eleito indiretamente por 13 deputados da Câmara Legislativa, em abril de 2010, após o empresário Paulo Octávio, que era vice de Arruda, renunciar ao cargo de chefe do Executivo.

O petista Agnelo Queiroz, ex ministro do Esporte, durante o governo Lula, também não conseguiu se reeleger como governador, em 2014.

O então governador foi acusado de facilitar negociações nas obras do Estádio Mané Garrincha para a Copa do Mundo daquele ano. Foi derrotado por Rodrigo Rollemberg (PSB).

Atualmente Agnelo está livre do processo, podendo disputar as eleições e vai pelo mesmo partido. Quer ser federal.

Rodrigo Rollemberg (2015 a 2019), viu o seu barco afundar na disputa do Buriti pelo seu então desconhecido oponente político, o advogado Ibaneis Rocha (MDB).

Mesmo com a máquina nas mãos, Rollemberg obteve apenas 451.329 votos, enquanto Ibaneis lhe deu uma surra com 1.042.574 votos do povo brasiliense.

Se os quatro ex-governadores, colocam os seus nomes, ao cargo de deputado federal pelas eleições proporcionais, mais curioso fica ainda a movimentação, até agora, de dois ex-vice-governadores, buscando um lugar ao sol na Câmara Distrital.

Tadeu Filippelli, vice de Agnelo, é um dos quadro do MDB, para ocupar uma das 24 vagas da Câmara Legislativa.

Segue pelo mesmo caminho, o ex-vice de Rollemberg, Renato Santana, mais conhecido como “desatador de nós”, uma tarefa que não conseguiu desempenhar no desastrado governo que fez parte.

Em 2018 ele tentou uma vaga na Câmara Federal, pelo PSD, mas não conseguiu chegar lá.

Agora é candidato a distrital pelo PP.

A partir do dia 20 de julho, até o dia 15 de agosto, prazo limite para registro de candidaturas, conforme a Resolução TSE nº 23.609/2019, pode ser que ainda apareça algum ex-vice para engrossar a lista de olho na CLDF.

*Toni Duarte é jornalista e editor-chefe do RadarDF. Quer saber mais? Clique aqui

*Toni Duarte é jornalista e editor/chefe o Radar-DF, com experiência em análises de tendências políticas e comportamento social da capital federal. Siga o #radarDF

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