De acordo com especialistas em área de sinistros, consultados pelo RadarDF, poderia ser bem pior caso o incêndio do Complexo Maaya, localizado no no Setor de Clubes Sul, inaugurado este ano com o conceito “family friendly” e espaço kids, ocorresse com a casa cheia.
O incêndio, de grandes proporções, devorou, em minutos, o restaurante sem registro de vítimas.
A Casa Maaya, que realizaria um show do cantor Belo, marcado para esta quinta-feira (23 de dezembro), com casa cheia, era um retrato do perigo aos olhos de quem passava em frente à arquitetura de fácil combustão.
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Com permissões de órgãos públicos para funcionamento, a empresa estava apta a explorar serviços de restaurantes, entretenimentos e realizar grandes eventos, cercados por uma estrutura construída por material inflamável.
O espaço coberto de palha e com paredes de tabocas era um cartão postal a beira-lago. Tudo foi consumido pelo fogo na última segunda-feira.
Na visão de especialistas a Casa Maaya era como uma casa qualquer que armazena gasolina expondo ao perigo quem mora e aos seus vizinhos.
Em nota, o complexo gastronômico explicou que a estrutura de palha e madeira era tratada com produtos específicos como vernizes antichamas, justificativa que levou o Corpos de Bombeiros a fornecer a autorização de segurança para o funcionamento.
Se de fato a empresa se cercou de cuidados para garantir a segurança de seus clientes, no entanto, a medida não funcionou. O laudo sairá dentro de 30 dias.
O fogo surgiu em um momento que o espaço não estava aberto ao público. Menos mal. O incêndio teria sido provocado, durante serviço de manutenção de estruturas, por faíscas de solda.
Na luz dos argumentos técnicos, o fogo também podia ocorrer por vazamento de gás ou um simples riscado de fósforo. Dois ingredientes bastante usados em um restaurante e por fumantes frequentadores de bares.
Para dissipar as chamas do complexo de entretenimento, o Corpo de Bombeiros, mobilizou 19 viaturas e com 80 soldados para atuar no combate ao incêndio.
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