Da Redação//RADAR-DF
Após 45 horas de intenso trabalho, a 31ª Delegacia de Polícia (Planaltina) encontrou na tarde desta segunda-feira (26/08), o corpo da advogada Letícia Sousa Curado dentro de uma manilha localizada às margens de estrada do Vale do Amanhecer. Ela foi morta por estrangulamento. O cozinheiro Marinésio dos Santos Olinto, preso na madrugada de ontem, confessou o crime.
Letícia Sousa Curado, 26 anos, estava desaparecida desde a última sexta-feira (23). Ela saiu de casa para o Ministério de Educação, onde trabalhava para uma empresa terceirizada.
A advogada foi para a parada de ônibus e aceitou uma carona oferecida pelo cozinheiro desempregado, Marinésio dos Santos, 41 anos. A PCDF, Marinésio teria dito que conhecia a vítima de vista.
No trajeto, segundo depoimento prestado aos policiais da 31ª Delegacia de Polícia (Planaltina), Marinesio começou a assediar a advogada que recusou as investidas.
O homem asfixiou a vítima, jogou a bolsa dela fora e pegou alguns pertences. Em seguida rumou para o Vale do Amanhecer com o objetivo de se livrar do corpo.
No período da tarde de hoje, o suspeito resolveu levar os policiais até o local que havia deixado o corpo da vítima.
Para chegar ao criminoso os investigadores analisaram imagens do circuito de segurança que mostram Letícia entrando no veículo do acusado em uma parada de ônibus em Arapoanga.
O carro foi localizado pela polícia e dentro dele estavam alguns objetos pertencentes a advogada até então dada como desaparecida.
Marinésio pode ser enquadrado por crime de latrocínio já que matou para roubar. Ele pode pegar até 30 anos de prisão.