Ao atingir 22% das intenções de voto, segundo pesquisa Datafolha, divulgada na sexta-feira (07/09), fez com que o olhar de rejeição das 32 categorias de servidores públicos se voltasse contra Leila do Vôlei (PSB). Ela disputa uma das duas vagas ao Senado nestas eleições como candidata do governador Rollemberg. O motivo é a ex-secretária de Planejamento, Orçamento e Gestão Leany Lemos, 1º suplente de Leila
Por Toni Duarte//RADAR-DF
Mesmo fugindo de Rollemberg como o diabo foge da cruz, Leila do Vôlei não consegue se livrar da catinga do pior governador da historia de Brasília e nem de um sentimento anti- Leany Lemos, nutrido pelos milhares de servidores públicos contra a ex-secretária de Planejamento, Orçamento e Gestão.
As duas cargas pesadas podem começar a refletir negativamente, daqui por diante, no avanço político de Leila do Vôlei na sua campanha para ocupar uma das duas vagas ao Senado.
O resultado da pesquisa Datafolha, que coloca a ex-secretário dos Esportes do governo Rollemberg, empatada tecnicamente com Izalci Lucas (PSDB) e Cristovam Buarque (PPS), serviu para chamar a atenção das 32 categorias de servidores do DF.
Os sindicatos representativos das categorias tendem fazer campanha contra Leila por causa da suplente. Leany ficou conhecida no meio do serviço público como a algoz dos trabalhadores, principalmente os ligados ao segmento da saúde.
Leany é responsável pela política de ajuste fiscal do governo Rollemberg e foi quem trabalhou contra o pagamento do reajuste, estabelecido em lei, para as 32 categorias dos servidores.
A suspensão do reajuste motivou algumas paralisações no setor público no início do governo. Contra os professores, o governo agiu com dureza os grevistas.
Leany também usou a tática de precarizar a saúde, fato que já levou muitos cidadãos do povo a óbitos dentro dos hospitais e planejou o sucateamento da Policia Civil para desmoralizar e quebrar a força da categoria que criou o boneco inflável “Enrollemberg”, para protestar por reajuste em frente ao Palácio do Buriti.
Pelos serviços prestados em defesa do pior governo da historia de Brasília, Leany Lemos teve o nome lançado como candidata ao Senado.
No entanto, o projeto foi revisto por ter a secretária de Planejamento batido muito nos servidores públicos. Ela foi substituída por Leila, a ex-secretária de Esportes de Rollemberg.
Um pacto foi celebrado na presença do governador: caso se eleja Leila terá que abrir mão dos últimos quatro anos do Senado para a suplente Leany Lemos.
Se Leila vai honrar o tal pacto, só Deus sabe.
O desejo de Rollemberg é ter a sua x-secretária de Planejamento, Orçamento e Gestão como candidata natural ao Buriti pelo PSB nas eleições de 2022.
Restam aos servidores públicos do DF ajudarem a reprovar as duas nas urnas.