O Viva Flor e o Dispositivo de Proteção à Pessoa (DPP) fazem grande diferença como medidas de proteção à mulher. Chega a 64 o número de prisões efetuadas em 2025 por meio dos programas coordenados pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF).
As ações são resultado do trabalho integrado entre a pasta e a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), por meio do Centro de Operações da Polícia Militar (Copom). Desde o início do acompanhamento, nenhuma mulher inserida nos programas teve sua integridade física violada ou foi vítima de feminicídio.
Ao longo de 2025, 1.887 pessoas foram acompanhadas pelos programas da SSP-DF. Do total, 506 agressores e 619 vítimas foram monitorados 24 horas por dia pela Diretoria de Monitoramento de Pessoas Protegidas (DMPP).
“Os resultados alcançados pelos programas de proteção da SSP-DF, em conjunto com as nossas forças de segurança, são a prova do nosso compromisso com a proteção e a dignidade das mulheres do Distrito Federal. Cada uma das prisões efetuadas representa uma vida protegida. Seguimos investindo na integração e no aprimoramento dessas ações, pois a proteção das nossas mulheres é prioridade para o Governo do Distrito Federal”, ressalta o secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar.
O programa de monitoramento de vítimas e agressores da SSP-DF completará, em 2026, cinco anos de funcionamento. A iniciativa utiliza tecnologia de georreferenciamento para o acompanhamento simultâneo de vítimas e agressores com Medida Protetiva de Urgência (MPU).
A iniciativa integra o Programa Segurança Integral, eixo estruturante da política pública de segurança do DF, e o Eixo Mulher Mais Segura, voltado ao enfrentamento da violência de gênero.
A proteção é destinada a mulheres com Medida Protetiva de Urgência em vigor, mediante decisão judicial e aceite da vítima. O monitoramento abrange todo o território do Distrito Federal.

