O Governo do Distrito Federal (GDF) amplia o alcance do programa Adote uma Praça, com objetivo de estimular o senso de pertencimento da população e fortalecer a parceria entre cidadãos, empresas e o poder público.
O programa acontece por meio da Secretaria de Projetos Especiais (Sepe-DF). A iniciativa transformou a paisagem de diversas regiões do DF, com mais de 160 termos de cooperação assinados e investimentos da iniciativa privada que ultrapassam R$ 50 milhões.
O projeto mantém 80 parcerias ativas que unem cidadãos e empresas em prol de uma cidade mais bonita, cuidada e acolhedora. A adoção é válida por até 48 meses.
“O Adote uma Praça ajuda a desenvolver a cidade em locais aonde o poder público, às vezes, não consegue chegar, como um parquinho, um balanço quebrado ou uma calçada danificada. É uma forma de o cidadão participar da construção de uma cidade mais bonita, bem cuidada e com mais qualidade de vida”, explica o secretário de Projetos Especiais, Marcos Teixeira.
A porta de entrada para participar do programa é a administração regional de cada cidade. É lá que o interessado deve apresentar o requerimento, detalhar a proposta e informar o que pretende realizar no espaço público.
Também é possível fazer o processo pelo site da Secretaria de Projetos Especiais, onde está disponível o Manual do Adotante, com orientações sobre os tipos de projetos permitidos, as espécies de plantas indicadas e o passo a passo para aprovação.
Quando a proposta envolve apenas manutenção e pequenos reparos, o adotante assume essa responsabilidade diretamente. O Adote uma Praça foi oficializado por meio do Decreto nº 39.690, que regulamenta a Lei nº 448, de 19 de maio de 1993, referente à adoção de praças, jardins públicos e balões rodoviários, por entidades e empresas.
O programa permite que pessoas físicas e jurídicas firmem termo de cooperação para demonstrar que adotaram um espaço público e ajudem na manutenção de áreas verdes da capital.
Um dos objetivos é estimular a cooperação entre governo e moradores das áreas próximas, assim como empresários de pequeno e médio porte, além de indústrias, ampliando a cidadania e preservação desses espaços.

