Atendendo aos interesses do PT do Distrito Federal, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se recusa a aprovar a proposta de reajuste salarial para as forças de segurança do DF, apresentada pelo Governo do Distrito Federal (GDF).
O presidente vem ignorando completamente os pedidos de audiência solicitados pelo governador Ibaneis Rocha – o último foi feito nesta quinta, 04-, para discutir o aumento de até 44% sobre a remuneração bruta.
O reajuste, que garantiria isonomia com a Polícia Federal, uma antiga reivindicação dos profissionais, conta com disponibilidade orçamentária suficiente, sem necessidade de aporte adicional do governo federal.
Mesmo assim, Lula insiste em enviar ao Congresso uma medíocre proposta que concede apenas 18% de aumento, dividido em duas parcelas.
O presidente age desse forma como se o Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF), criado para sustentar a segurança pública, a saúde e a educação da capital, fosse sua propriedade pessoal. Não é.
Lula humilha a segurança pública do Distrito Federal, desde o famigerado “8 de janeiro” priorizando disputas políticas para desgastar o governo do DF e perseguição contra as forças de segurança em detrimento do bem-estar da população.
Enquanto o governador busca manter o diálogo institucional, a gestão federal parece adotar a estratégia do “quanto pior, melhor”, tratando Brasília como um campo de batalha político.
No entanto, essa abordagem tem se mostrado ineficaz. Ibaneis mantém alta popularidade com 60,2% de aprovação popular, segundo a Paraná pesquisa, e a vice-governadora Celina Leão, apontada como sua sucessora, vem liderando todas as pesquisas de intenção de voto.
Levantamento do Instituto Paraná Pesquisas divulgado nesta quinta-feira (4) mostra Celina Leão (PP) na liderança da disputa pelo Buriti, com 37,2% das intenções. Ela lidera todos os recortes da pesquisa.
Em contrapartida, Lula enfrenta uma queda acentuada na confiança popular no DF, em detrimento do papel medíocre da esquerda local de tramar contra os interesses da população.
A demora na resposta ao pleito salarial, somada à percepção de retaliação política, intensifica o descontentamento das forças de segurança e da população do DF contra um presidente que age de forma mesquinha e divisionista.
Lula e o PT local se afundam em sua própria irrelevância, pagando o preço por priorizarem intrigas em vez do progresso e o bem-estar do povo.