O Programa Viva Flor, da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF), segue avançando como uma das principais ferramentas de proteção às mulheres.
Entre janeiro e maio deste ano, 334 mulheres passaram a ser assistidas pelo projeto, que oferece atendimento humanizado, monitoramento eletrônico e acionamento rápido da polícia em casos de emergência.
A faixa etária predominante das mulheres atendidas está entre 30 e 59 anos. As regiões administrativas de Santa Maria, Ceilândia, Gama, Planaltina, Riacho Fundo e Taguatinga concentram mais da metade das mulheres protegidas.
“O Viva Flor é mais do que uma ferramenta tecnológica — é a ligação entre a mulher em situação de risco e o acolhimento institucional. Desde o início do programa, nenhuma mulher monitorada foi vítima de feminicídio, o que reafirma sua importância como política pública de segurança preventiva”, destaca Sandro Avelar, secretário de Segurança Pública.
A expansão do Viva Flor tem sido expressiva. Em 2021, eram 74 mulheres monitoradas. No ano seguinte, o número saltou para 101. Em 2023, o programa registrou 511 novas inclusões — resultado direto da atuação da Rede de Proteção e de campanhas de sensibilização.
Em 2024, o número chegou a 774 novas participantes. Em 2025, apenas nos cinco primeiros meses, 334 mulheres foram incluídas, o que demonstra a continuidade do crescimento.
A entrada no programa ocorre por decisão judicial — com a concessão da medida protetiva — ou por ato administrativo do delegado de polícia, conforme previsto em portaria conjunta entre SSP-DF, PMDF e Polícia Civil do DF (PCDF).
Essa inovação reduziu significativamente o tempo entre a denúncia da violência e a disponibilização do dispositivo de proteção, ampliando a efetividade das medidas.
A partir de 2021, passou a contar também com um dispositivo próprio semelhante a um telefone móvel, viabilizando, desta forma, a inclusão das mulheres em situação de maior vulnerabilidade. Atualmente, as duas ferramentas estão disponíveis às mulheres com medidas protetivas.