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Radar Político/Opinião Por Toni Duarte Por dentro dos bastidores da política brasiliense.

O ASSUNTO É

Corrupção na “Cozinha Solidária” de Lula: ONGs no centro do escândalo

Publicado em

Um esquema criminoso envolvendo organizações não governamentais (ONGs) ligadas ao Partido dos Trabalhadores (PT) e ex-assessores políticos da legenda foi revelado em uma matéria investigativa do jornal O Globo.

A fraude envolve receber dinheiro do programa “Cozinha Solidária”, criado pelo governo Lula para ajudar pessoas em situação de vulnerabilidade.

No entanto, as refeições prometidas pelas ONGs não são entregues.

De acordo com uma investigação do jornal O Globo, pelo menos 13 ONGs estão envolvidas no esquema.

O mais surpreendente é que todas essas organizações têm uma característica em comum: um único advogado, responsável pela ONG principal que coordena a distribuição de alimentos que nunca chega a quem mais precisa para matar a fome.

Quadrilha Tato

Em São Paulo, uma investigação mais aprofundada revelou um padrão suspeito.

Quase todos os envolvidos no esquema têm ligações com a influente família Tato, composta pelos políticos do PT:  Nilton Tato (deputado federal), Enio Tato (deputado estadual) e Arselino Tato (ex-vereador).

A exceção foi um indivíduo ligado ao deputado federal Luiz Fernando Teixeira.

Outro ponto relevante é o interesse de assessores e ex-assessores do PT em criar ONGs com fins sociais.

Os nomes das instituições envolvidas são sugestivos: “Cozinha Solidária do Espírito Santo”, “Cozinha Solidária Madre Teresa de Calcutá” e “Movimento Organizacional Vencer, Educar e Realizar” (MOVER).

Esta última, inclusive, recebeu recursos diretos do Ministério do Desenvolvimento Social.

O programa “Cozinha Solidária” foi criado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e regulamentado em 2024, com o objetivo de apoiar duas mil cozinhas comunitárias espalhadas pelo Brasil.

*Toni Duarte é jornalista e editor/chefe o Radar-DF, com experiência em análises de tendências políticas e comportamento social da capital federal. Siga o #radarDF

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