A assinatura do contrato de concessão da Rodoviária do Plano Piloto marca um passo decisivo rumo à modernização dos serviços públicos no Distrito Federal.
O consórcio vencedor, que assumirá a administração completa do complexo rodoviário em até 90 dias, terá sob sua responsabilidade não apenas a gestão da estrutura central, mas também dos estacionamentos próximos ao Conjunto Nacional e ao Conic, que passarão a operar em sistema rotativo.
Em seu discurso, o governador Ibaneis Rocha destacou o sucesso de outras concessões no Distrito Federal, como o Aeroporto de Brasília, administrado pela Inframérica, e a Companhia Energética de Brasília (CEB), que passou para a Neoenergia.
A privatização da Rodoviária Interestadual, entregue ao Consórcio Novo Terminal, também foi mencionada como exemplo de eficiência na melhoria da prestação de serviços e atração de novos investimentos.
A nova administração da Rodoviária do Plano Piloto segue essa lógica, buscando transformar uma estrutura localizada no coração da capital em um polo de conforto e modernidade para os usuários.
O processo que culminou na concessão de uma série de trâmites legais e procedimentos administrativos, o que garante sua legitimidade.
O aviso de licitação foi publicado no Diário Oficial do Distrito Federal em fevereiro de 2024, após a aprovação da Lei Distrital nº 7.358/2023 e o regulamento do projeto de lei nº 2.260/2021.
A avaliação de órgãos relevantes, como o Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), garantiu que os aspectos culturais e urbanísticos fossem preservados.
A Secretaria de Mobilidade (Semob) abriu espaço para a participação social, promovendo consulta e audiência pública, onde diversas contribuições foram recebidas e revelações para aprimoramento do projeto.
De acordo com o diretor da RZK Concessões, Enrico Capecci, as reformas começarão imediatamente após a transferência da administração para o consórcio.
“A expectativa é que a população perceba rapidamente melhorias significativas em serviços essenciais, como a limpeza e manutenção dos banheiros, além da revitalização e modernização da estrutura geral”, disse Enrico Capecci.