Nas últimas semanas, nos Estados Unidos, os casos de Covid-19 provocados pela subvariante XBB.1.5 do coronavírus vêm aumentando.
O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) estima que a suspeita representa cerca de 28% dos diagnósticos da doença no país e já esteja entre as mais prevalentes, colocando autoridades de saúde em alerta.
Estudos tentam prever se a XBB.1.5 seria capaz de provocar uma nova onda global de Covid-19. A Organização Mundial da Saúde (OMS) a classifica como um risco baixo.
“Com base em suas características genéticas e estimativas da taxa de crescimento inicial, a XBB.1.5 pode contribuir para aumentos na incidência de casos”, afirma o Grupo Consultivo Técnico sobre Evolução de Vírus (TAG-VE) da OMS.
Especialistas recomendam que os países priorizem estudos para abordar corretamente as incertezas relacionadas à vantagem de crescimento, fuga de anticorpos e gravidade da XBB.1.5.
A diretora da OMS, Maria Van Kerkhove, classifica a variante como a “mais transmissível já identificada”.
“A razão para isso são as mutações que estão dentro dessa subvariante da Ômicron, permitindo a esse vírus aderir à célula e se replicar facilmente. Estamos preocupados com a sua vantagem de crescimento, em particular em países europeus e nos Estados Unidos”, disse Maria em coletiva de imprensa.