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Síndrome do olho seco: casos aumentam durante inverno no DF

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Em Brasília, segundo a Secretaria de Saúde, nessa época do ano os atendimentos oftalmológicos aumentam cerca de 25% nos consultórios.

A maior causa desse crescimento nas consultas se dá pela Síndrome do olho seco. O problema piora durante o inverno, por causa da baixa umidade e da poluição do ar.

Dentre os sintomas, estão olhos vermelhos, coceira, sensação de areia e olhos lacrimejando. A síndrome não tem cura e precisa ser acompanhada por um médico, mas existem cuidados que podem amenizar o incômodo.

Evitar ar-condicionado, beber água e arejar o ambiente ajudam a combater. Além de usar óculos com proteção ao se expor ao sol e reduzir o uso de eletrônicos.

A Associação Brasileira de Portadores de Olho Seco (Apos) revela que entre 13 e 24% dos brasileiros, o equivalente a 18 milhões de pessoas, sofrem com a doença.

A falta de lubrificação adequada da superfície dos olhos, ou da pouca quantidade de lágrimas são as principais causas.

O oftalmologista Eduardo José Rocha diz que “o filme lacrimal tem três componentes: muco, água e gordura, que equilibrados dão essa proteção ao olho. A função da camada de gordura, produzida pelas glândulas palpebrais de Meibomius, é reduzir a evaporação. Quando alterada, leva a um desequilíbrio e causa o olho seco”.

O especialista ainda destaca que existe um grupo mais propenso a desenvolver a síndrome do olho seco.

Geralmente, é mais comum em idosos, mulheres na menopausa, usuários de lentes de contato e pessoas com doenças sistêmicas, como portadores da síndrome de Sjogren, artrite reumatoide e lúpus.

O médico lembra ainda que a produção lacrimal também pode ser afetada pelo uso de antidepressivos, anticoncepcionais orais e anti-histamínicos.

“A correta identificação de fatores que contribuam para o olho seco é essencial para determinar o tratamento adequado para cada caso”.

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