Paralisação por tempo indeterminado de vários setores, como saúde, segurança e educação do Distrito Federal, inicia a partir do dia 3 de novembro. Rollemberg conseguiu transformar o DF em um caos.
decisão foi tomada diante da intransigência do governo de não atender as reivindicações salariais dos servidores públicos. O governo do Distrito Federal informou que não vai cumprir o reajuste dos servidores públicos ligados a 32 categorias neste ano.
As justificativas, estão à perda de repasses federais na ordem de R$ 1 bilhão e o limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal.
“O discurso do Governo de Brasília de que falta dinheiro para honrar salários de servidores públicos é antigo e mentiroso”, afirma a sindicalista Marli Rodrigues, presidente do SindSaúde, um dos braços do Movimento Unificado em Defesa do Serviço Público, composto por entidades sindicais ligadas à Saúde, Educação e Administração Direta.
Servidores aprovaram, em assembleia geral, realizada no último dia 19, no Hospital de Base (HBDF), greve geral a partir do dia 3. Na quarta (26), a categoria cruzou os braços por 24, seguindo o mesmo gesto feito pelos policiais dois dias antes ao paralisar suas atividades também por 24 horas.
As medidas são uma resposta ao anúncio oficial do governo sobre o cumprimento das leis n°5.008 (Gata), n°5.174 (20 horas) e n°5.249 (especialistas), na semana passada, no qual o GDF se negou a honrar o compromisso feito com as categorias durante a última greve, em outubro de 2015. SindSaúde-DF e servidores pedem agora o impeachment do governador Rodrigo Rollemberg.
“Nós temos um problema só (Rollemberg), o resto é consequência”, apontou a presidente do SindSaúde-DF, Marli Rodrigues, defendendo o afastamento do governador. A sindicalista elogiou ainda a atuação dos deputados distritais contra o projeto do Executivo que determinava punição a grevistas.
No entanto, o governador Rodrigo Rollemberg disse que a sua lei da mordaça está prevalecendo e que punirá servidores grevistas.
No dia do médico ocorrido na última terça-feira (18), o presidente do SindMédico, Gutemberg Filho, recebeu Ibraim Yusef, do Sindireta; e Adriano Limírio da Silva, do Sindicato dos Enfermeiros do DF e Marli Rodrigues do SindSaúde. Na mesa redonda a pergunta feita foi : vai ter greve?
TV SindMédico: Sindicalistas discutem calote e massacre da saúde pública do DF. Veja vídeo:
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