A ordem é esvaziar de vez o cargo de auxiliar operacional de serviços diversos, nomenclatura desempenhada por mais de três mil servidores da Secretaria de Saúde, para entregar a empresas de terceirização ligadas ao esquema Rollemberg
s funcionários lotados na lavanderia do hospital de Samambaia anunciaram que a partir de agora irão estabelecer uma operação padrão, já que o governo do Distrito Federal, de forma proposital, deu um calote nos servidores que exercem o cargo de auxiliar operacional de serviços diversos naquela unidade de saúde ao deixar de pagar cerca de 1.200 horas trabalhadas, que estão atrasadas desde o mês de agosto do ano passado.
Ao invés de pagar o que deve, segundo os funcionários do hospital de Samambaia, a gerencia administrativa da unidade de saúde, ameaça substituí-los por detentos da papuda, inclusos ao programa da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso do Distrito Federal, entidade vinculada à Secretaria de Segurança Pública e Paz Social.
A falta do pagamento das horas extras aos servidores locados nas lavanderias e laboratórios de raio-x não foi causada por falta de dinheiro, já que outros milhares de servidores de toda rede pública de saúde que também se encontravam na mesma situação, receberam as horas extras devidas pelo GDF.
A Secretaria de Gestão de Pessoas sentou a bunda em cima do processo 284.000.298/2016 referente às horas extras dos servidores de Samambaia por 90 dias.
Os servidores também se queixam da prática de assédio moral por parte da administração do Hospital de Samambaia ao colocar os trabalhadores da lavanderia em situações humilhante e constrangedora durante o exercício de suas funções. “Quem não tiver satisfeito é só pedir para sair, costuma repetir a administradora”, conta um servidor.
Desde o início do governo Rollemberg que provocar o caos planejado dentro do sistema de saúde do DF é o grande objetivo dos gestores para entregar tudo a empresas privadas. No caso das lavanderias essa ação fica clara. O esvaziamento do setor é proposital. Quem termina pagando o pato é a população internada nos hospitais do DF. Ou levam roupas de casas ou se deitam sobre lençóis sujos.
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