Diante do cenário indicado pelas eleições de 2022, é possível perceber que os ânimos dos eleitores estão cada vez mais aflorados. Toda essa tensão polarizada pode causar consequências para a saúde dos envolvidos.
Com isso, a votação do primeiro turno, que aconteceu nesse domingo (2) foi antecedida por episódios de violência física entre grupos de apoiadores.
De acordo com especialistas, esse cenário pode contribuir para sentimentos de medo, raiva e ansiedade.
A psicóloga Cristiane do Valle acredita que as eleições mexem com a saúde mental dos eleitores, pois propagam opiniões divergentes. E tais posicionamentos são formados dentro de circunstâncias, necessidades e histórias de cada pessoa.
“Os candidatos são escolhidos dentro de perspectivas e circunstâncias únicas, de modo que as divergências de opiniões são inevitáveis. Essas diferenças não devem ser tratadas de maneira incivilizada e, muito menos, resultarem em ações violentas”, completa a também CEO da empresa de terapia on line IMND.
Para não prejudicar a saúde mental, a especialista dá algumas dicas de como agir nessa época. Dentre elas, temas em comum também devem ser abordados, para amenizar conflitos.
A segunda dica é evitar entrar em discussões com pessoas que pensam diferente. Além disso, quando perceber que a conversa está indo para um caminho desagradável, o eleitor deve mudar de assunto e falar de coisas mais leves.
E por último, se o candidato de preferência não for eleito, o cidadão deve ficar longe de comentários desagradáveis ou provocativos. Bem como, em caso de vitória, que a comemoração seja de forma respeitosa ao adversário.