Os números de casos de Covid-19 voltaram a crescer no DF, segundo dados confirmados pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal. De acordo com o monitoramento da pasta sete mortes e 462 casos do novo coronavírus foram registrados neste domingo (13).
O decreto publicado pelo governador Ibaneis Rocha, no último dia 1 de dezembro, que impõe o limite de até às 23 horas para o funcionamento de bares e restaurantes no Distrito Federal, não está surtindo o efeito esperado nessa reta de fim de ano.
Com a proximidade do Natal e do Ano Novo as aglomerações tendem a aumentar e, consequentemente, haverá o aumento de óbitos, e doentes internados com a Covid nos hospitais.
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No Gama, cerca de 1.200 pessoas participaram de uma festa na Avenida Oeste sem qualquer protocolo de segurança.
O Corpo de Bombeiros interditou o local e os promotores da festa foram multados pela realização do evento. Algo igual ocorreram em Brazlândia, Taguatinga e no Pier-21, centro de Brasília.
Ontem, os bares estavam cheios por conta do jogo entre Flamengo e Santos. Apesar de estarem funcionando no horário permitido, mas as aglomerações eram visíveis nos bares de Ceilândia, São Sebastião e no Recanto das Emas.
O reflexo de tanta gente aglomerada nas ruas da capital, é sentido nos hospitais do Distrito Federal, o que vêm preocupando as autoridades sanitárias com o aumento da covid 19 que está colocando o DF no mapa vermelho da segunda onda da doença.
A preocupação está sendo medida pela ocupação dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da rede pública. Ate às 17 horas de ontem 63,3% da reserva para Covid-19 estava ocupada. Na rede particular, 80,8% dos leitos reservados para infectados tinham pacientes.
A cidade que desponta com o maior número de casos de coronavírus é Ceilândia, seguida pelo Plano Piloto e Taguatinga, segundo informações da Secretaria de Saúde.
A continuar com o crescente número de infectados e o aumento do número de óbitos, o secretário de Saúde Osnei Okumoto não descarta a possibilidade de montar novamente os hospitais de campanha, desmontados em agosto passado.
O governador Ibaneis Rocha também não descarta a publicação de medidas mais duras e restritivas, apesar dos apelos que tem feito à população no sentido de unir forças para conter uma segunda onda do coronavírus.
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