No Distrito Federal, governado por Rodrigo Rollemberg, a dignidade da pessoa humana elencado no rol de Princípios Fundamentais da Constituição Brasileira, não está sendo respeitada em vários setores, em especial, na sensível área de saúde pública, comandada por Humberto Lucena
Por Toni Duarte
O governo ou a política não podem se tornar um fim, devem ser encarados como meio para que possa garantir a dignidade da pessoa humana.
A tripartição de poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) e a existência de instituições autônomas (Ministério Público e Defensoria Pública) somente se justificam como instrumentos se conseguirem concretizar o objetivo de garantir a defesa dos direitos essenciais do ser humano.
Quando deixam de servir tal função, perde-se a razão da existência de tais entes. Neste ponto as instituições estão falhando no Distrito Federal.
O mesmo se pode dizer em relação à política e aos políticos por ignorar o bem comum. Os índices extremamente baixos de popularidade do Governador Rodrigo Rollemberg demonstram que sua gestão tem sido considerada ineficiente.
A causa da péssima avaliação é o desrespeito à dignidade das pessoas, sobretudo na sensível área de saúde pública, onde o cidadão morre nas portas dos hospitais e o Estado não se importa.
Nestes três anos de governo de Brasília nenhum dos três secretários que passaram pela pasta da saúde, incluindo o atual, se mostrou capaz de dar as respostas que a sociedade demanda.
O tempo de Humberto Lucena já se esgotou e os resultados são pífios. As demais instituições também estão falhando. O aparato estatal não tem conseguido impor racionalidade e competência à gestão da saúde pública.
Nitidamente, o Secretário de Saúde, Humberto Lucena não tem controle sobre a Secretaria de Saúde e não sabe o que acontece em seu redor. O seu discurso tem sido monotemático e apenas ligado ao polêmico Instituto Hospital de Base que certamente não resolverá o problema.
O Poder Legislativo, Judiciário, Ministério Público, Defensoria Pública e Tribunal de Contas preferem fechar os olhos do que exercer a fiscalização e impor a adoção de soluções.
Tais instituições estão esperando o governo passar para depois entoar o discurso da falsa sensação de que está aposto cumprindo cada qual o seu papel.
É notório que a Secretaria de Saúde tem se perdido em meio ao desperdício de dinheiro público e da burocracia.
Humberto Lucena está perdido e nunca se achou. Os seus defensores dizem que tem boa-vontade, mas isso é insuficiente. Precisa de mais, precisa de organização, controle da estrutura e competência.
Se o governador Rodrigo Rollemberg quiser algum resultado positivo no sensível campo de saúde pública, mesmo no finalzinho do seu moribundo governo, terá que substituir o Secretário de Saúde Humberto Lucena por alguém capaz de tomar as rédeas da saúde pública e estancar o genocídio oficial.
Não é mais possível permitir que Humberto Lucena continue distribuindo o “bolsa-óbito” para incautos cidadãos amontoados nos infectos corredores da morte dos hospitais do DF.
É preciso mudar e mudar logo. A pergunta do título é atual e pertinente: O que Rollemberg está esperando para demitir Humberto Lucena?
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