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O DF ESTÁ PREPARADO| Coronavírus chega a Brasília com cinco casos suspeitos

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Cinco casos suspeitos de coronavírus foram registrados pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal. Dois dos pacientes estão internados na rede pública, um na rede privada e dois se encontram em observação domiciliar.

 

A Secretaria de Saúde anunciou, nesta quinta-feira (27), que será lançado o Centro de Operações de Emergência (COE) para informar sobre a situação do coronavírus no Distrito Federal.

A medida é mais uma das iniciativas do plano criado pelo GDF para evitar alarmes e organizar as ações de enfrentamento da doença, que até o momento não foi confirmada no DF.

Ao todo, foram investigados 22 casos. Desses, 17 foram excluídos por não atenderem a definição de suspeito. Até agora cinco casos estão sendo tratado como suspeito. No Brasil já são 132 casos.

O secretário de Saúde, Osnei Okumoto disse na coletiva de imprensa, realizada na tarde de hoje, que em decorrência da quantidade de países que atualmente apresentam o coronavírus, e de um caso confirmado em São Paulo, o Distrito Federal está montando monitorando a doença.

“Vamos emitir boletins, talvez diários, e informar sobre tudo que está acontecendo no DF em questão de atendimentos, casos suspeitos, exames e se tiver casos confirmados”, afirmou, Osnei Okumoto.

Os sintomas iniciais do coronavírus incluem febre, coriza, tosse, falta de ar e diarreia. O período de incubação estimado varia entre zero a 24 dias.

As autoridades da saúde lembram que nem todos precisam de internação – apenas os que apresentam mais complicações respiratórias e desidratação severa.

ACESSO – O atendimento deve ser procurado, inicialmente, nas unidades básicas de saúde (UBSs) mais próximas das residentes. Caso necessitem de internação hospitalar, os pacientes serão direcionados ao Hospital Regional da Asa Norte (Hran), considerado referência para os atendimentos à população local.

No caso de crianças ou adolescentes até 14 anos e grávidas, o Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) será a referência. Já os pacientes com sintomas mais graves e das chamadas imunossuprimidas – em tratamento de HIV/Aids, de câncer do sangue ou que fizeram quimioterapia recente, o local para onde serão levados é o Hospital de Base.

“O mais importante é que as pessoas não precisam ficar em pânico porque o DF está preparado”, afirma o secretário de Saúde.

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