O mutirão criado pela Secretaria de Saúde do DF, para diminuir a grande fila das cirurgias eletivas, já realizou mais de 150 procedimentos cirúrgicos nos primeiros 20 dias.
A ação, que envolvem além dos hospitais públicos e da rede privada, irá atender 3.233 pacientes, com um investimento total de R$ 19,7 milhões.
Desde 22 de setembro, início do mutirão, foram executadas cirurgias de hernioplastias (hérnia), colecistectomias (retirada da vesícula biliar) e histerectomias (remoção do útero).
As intervenções ocorreram nos hospitais São Mateus (37), Daher (56), São Francisco (23), HC (21) e Home (6).
No próximo fim de semana, o Hospital Anchieta e, em breve, o Hospital Águas Claras começam também a realizar novas operações.
A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, disse que o objetivo do mutirão é para melhorar a qualidade de vida de quem não está em estado grave, mas aguarda por cirurgias para poder viver melhor.
“Vai mudar a vida e mudar a realidade das pessoas”, afirma a gestora. “Há casos, de pais de família que trabalhavam com esforço físico e estão parados por causa de hérnias, além de mulheres que precisam receber transfusões de sangue por conta de hemorragias no útero”, pontua.
O edital do mutirão de cirurgias eletivas prevê a realização de 1.600 operações de colecistectomia, 960 de herniorrafia e hernioplastia e 673 histerectomias – totalizando 3.233 procedimentos.
Cada processo inclui a realização de intervenção cirúrgica, internação de até 48 horas e consultas pré e pós-operatório.