O Dia Nacional do Doador de Sangue é comemorado em 25 de novembro. Uma pesquisa da farmacêutica Abbott revela que apenas 19% dos brasileiros têm o hábito de doar. Essa ação simples pode salvar até quatro vidas, de acordo com o Ministério da Saúde.
A doação ajuda outras pessoas e é benéfica para o organismo do doador. O ato pode apresentar melhora dos níveis de colesterol e diminuição da pressão arterial, conforme aponta o coordenador do núcleo de cardiologia do Sírio-Libanês em Brasília, Carlos Rassi.
“Quando doamos sangue, eliminamos uma quantidade significativa de ferro do organismo. Isto se provou benéfico para pacientes que possuem sobrecarga de ferro, que pode levar a doenças cardíacas, hepáticas e outras”, diz o também médico, que também é professor da Universidade de Brasília (UnB).
Dentre os benefícios, os especialistas dão destaque também para o risco de câncer. Durante a doação ocorre uma significativa baixa na reserva de ferro no organismo, o que possibilita uma redução dos riscos de desenvolver câncer de fígado.
Doar sangue também pode ser bom para o corpo em geral. Isso porque o doador, antes de realizar o procedimento, precisa passar por uma bateria de exames. Além dos exames de laboratório, o paciente responde também a um questionário de saúde e é submetido à avaliação dos sinais vitais.
Para os concurseiros do Distrito Federal, os candidatos que comprovarem pelo menos três doações no período de um ano antes da inscrição no concurso, têm direito à isenção da taxa (Lei 4.949/2012).
Para doar, o voluntário precisa cumprir alguns requisitos, dentre eles, é preciso ter entre 16 e 69 anos, pesar mais de 51 quilos e ter IMC maior ou igual a 18,5. O candidato precisa dormir pelo menos seis horas, com qualidade, na noite anterior à doação; não ingerir bebida alcoólica nas 12 horas anteriores à doação e não fumar duas horas antes da doação.