De acordo com o último boletim da Secretaria de Saúde, o Distrito Federal registrou 3.988 casos prováveis de dengue em 2023. Os dados são referentes ao período entre 1º e 11 de fevereiro.
Não houve registro de mortes, no entanto, os números representam uma redução de 43,1% no número de infectados em comparação ao mesmo período de 2022, quando foram registrados 6.530 casos.
Duas regiões do DF aparecem como as mais afetadas. Com 393 casos prováveis, Ceilândia é a região com o maior número de registros da doença. Depois, aparece Sobradinho, com 338. Samambaia vem em terceiro lugar com 318 ocorrências.
Dos casos de pessoas residentes em Goiás, somam-se 258 notificações. Esse grupo foi atendido na rede pública do DF. Nove casos são de moradores de Minas Gerais. São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo registraram três, dois e um casos.
Para evitar a reprodução do mosquito, os órgãos de saúde recomendam o uso de repelente sempre que estiver em áreas consideradas de infestação. Os mais indicados pela OMS são à base de Icaridina e que oferecem até 12 horas de proteção.
A população também deve priorizar o uso de roupas claras, leves e que cubram todo o corpo – o Aedes aegypti tem atração pelo suor e por cores escuras. Além de fazer exames de rotina e, em caso de sintomas similares aos da dengue, febre amarela, chikungunya e zika vírus,deve-se procurar a unidade de saúde mais próxima.