A desaceleração dos casos de Covid-19 no DF, está levando a desmobilização dos leitos dos hospitais de campanha, como o do Mané Garrincha. Caso ocorra um nova onda da doença, a Secretaria de Saúde afirma estar preparada.
“Ninguém ficou sem atendimento no DF durante esses oito meses”, disse o governador ao ser questionado por jornalistas sobre a pandemia no Distrito Federal.
A manifestação de Ibaneis ocorreu durante o lançamento do projeto de implantação de uma nova rede de iluminação pública na região de Sobradinho.
O governador avaliou que o seu governo fez e está fazendo um bom combate contra o novo coronavírus, com ações que têm dado certo, desde o início da pandemia.
Ibaneis afirmou ainda que o Distrito Federal não teme uma segunda onda da doença como estimam os infectologistas.
Por outro lado, a Secretaria de Saúde informou ao Radar-DF, que diante do cenário atual e com a baixa ocupação de leitos, a pasta não vê necessidade de renovar o contrato de gestão do Hospital de Campanha Mané Garrincha (HCMG).
O contrato encerra no próximo dia 20 de outubro e a SES terá ainda mais 30 dias para a retirada da infraestrutura hospitalar.
Nesta quinta-feira (8), a taxa de ocupação de todos os leitos para a Covid-19 no DF é de 63%. Ou seja, existem 164 leitos vagos em toda a rede pública.
“A desativação no Mané Garrincha não vai impactar a lotação das demais unidades que atendem casos de coronavírus. Isso porque estamos em tendência de queda do número de casos. Há, portanto, leitos vagos na rede que podem absorver a atual demanda, que será regulada por meio do Complexo Regulador da Secretaria de Saúde. Nenhum paciente ficará sem leito”, informou a pasta ao Radar-DF.
A Secretaria de Saúde destaca ainda que a desmobilização gradual de leitos exclusivos para a Covid-19 está em planejamento e obedecerá um cronograma rígido e controlado por técnicos de saúde e estatísticos. A data inicial ainda está em definição.
Cercados por todos essas garantias e pela desaceleração da pandemia no Distrito Federal, o governador é taxativo ao afirmar que, no quesito saúde, o DF sairá dessa guerra bem maior do que entrou.
“A Secretaria de Saúde está fortalecida, mais equipada e pronta para agir, caso surja uma segunda onda da pandemia”, disse o governador.