Os casos da doença comparado com o mesmo período de 2015, dobram em 2016
governo do Distrito Federal decidiu antecipar em um mês as ações de combate ao Aedes aegypti. A iniciativa é para evitar que doenças como dengue, chicungunha e zika, transmitidas pela picada do mosquito, se propaguem com maior intensidade.
Entre fevereiro e março — período com maior número de infectados — a Secretaria de Saúde enfrentou dificuldades para manter estoques de inseticidas e materiais básicos de trabalho dos agentes epidemiológicos. A pasta gastou, até outubro, R$ 4 milhões com o serviço. Para o ano que vem, a receita será de R$ 5,4 milhões, adiantou a Subsecretaria de Vigilância à Saúde.
O programa de prevenção vai envolver três mil pessoas, incluindo agentes comunitários, de saúde, vigilância ambiental, além de homens das Forças Armadas, bombeiros, servidores da limpeza urbana, Companhia Urbanizadora da Nova Capital( Novacap) e da administração.
O novo planejamento, previsto para ser colocado em prática dia primeiro de novembro, conta com medidas de controle químico, a exemplo de 41 carros fumacê e 300 litros de bioervicida, visitas em residências e ações educativas.
De acordo com o diretor de vigilância ambiental da Secretaria de Saúde do DF, Divino Valero, a participação popular é fundamental para ajudar no controle dos criadouros do mosquito.
Em Brasília, as regiões com maior presença do mosquito são o Lago Sul, Lago Norte e Asa Norte, onde vem ocorrendo de índice de infestação superior ao considerado seguro pelo Ministério da Saúde.
Ao longo do ano, 23.228 pessoas contraíram a doença, sendo que 38 tiveram dengue hemorrágica e 20 morreram. Comparados ao mesmo período de 2015, os casos aumentaram 104%.
Da Redação Radar
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