A Secretaria de Saúde registrou 64.743 casos prováveis de dengue, entre 2 de janeiro e 27 de agosto. Nesse período, 11 pessoas morreram pela doença no Distrito Federal. No ano passado, foram registrados 12.212 casos prováveis.
Os dados foram divulgados na última sexta-feira (9) e representam um aumento de 409% no número de infectados, em comparação ao mesmo período de 2021.
Em relação ao relatório anterior, os números indicam 476 novos casos, que trazia dados até 20 de agosto. Entre os dois períodos não foi registrada nenhuma morte.
Das vítimas fatais de 2022, a maioria tinha mais de 80 anos. No notal, foram 11 mortes, cinco homens e seis mulheres.
A maior parte dos registros (62.164) são de moradores do DF. Os demais são de pessoas que estavam na capital quando ficou doente, residem em Goiás, Minas Gerais e São Paulo.
O local onde mais aparece casos de dengue é Ceilândia. A cidade registrou 10.762 de prováveis infectados. Samambaia vem em seguida, com 5.913. Com 4.048 notificações aparece Taguatinga.
Os principais sinais da dengue são febre alta, dor no corpo e nas articulações, dor atrás dos olhos, mal estar, dor de cabeça e mancha vermelha no corpo.
Em alguns casos, a infecção pode ser assintomática ou apresentar quadro leve. Com alguns pacientes pode ser mais grave, com dor abdominal intensa, náuseas, vômitos e sangramentos.
A dengue é transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti. Para evitar que ele se manifeste, é preciso tomar alguns cuidados em casa.
Não deixar água parada em vasos de plantas e calhas, utilizar telas de proteção em buracos fundos e deixar o ambiente sempre arejado ajuda afastar o inseto.
