|Por Toni Duarte||RADAR-DF|
Jofran Frejat, 82 anos, médico-cirurgião especializado em oncologia na Inglaterra, prevê dias sombrios a serem enfrentados pelo povo de Brasília. Ele disse ao Radar-DF, que o governador Ibaneis Rocha (MDB) tomou medidas duras e necessárias para conter o avanço do coronavírus no Distrito Federal.
“Fez isso porque o povo precisa ser protegido de uma grande pandemia que está matando milhares de pessoas no mundo”, afirmou Frejat.
Desde quando decidiu jogar a toalha na disputa eleitoral, praticamente ganha em 2018, como candidato a governador do DF, o médico Jofran Frejat se recolheu em casa e no mais absoluto silêncio das coisas da política.
Na noite desta sexta (20), Frejat se voltou para um grave problema que ataca o mundo e que chegou ao Brasil por São Paulo, Rio Janeiro e Brasília.
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Os números atualizados ontem, pelo Ministério da Saúde, que apontam 904 casos e 11 mortes no país, preocuparam o médico diante dos números crescentes da pandemia no Distrito Federal com seus mais de 108 infectados, 2.700 suspeitos e seis internados, com dois em estado grave. Tudo isso em 20 dias de pandemia no DF.
Ele procurou o Radar-DF para prescrever uma receita básica à população: “Que fiquem todos em casa. Esse é o melhor remédio”, sustenta Frejat.
Para o ex-secretário de saúde do DF, cargo que exerceu em quatro governos, o momento agora é de colaboração, sacrifícios e serenidade por parte da população.
“O governador Ibaneis Rocha foi rápido ao tomar medidas duras e necessárias para proteger a população de uma pandemia que dizimou milhares de pessoas em países como a Itália”.
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O que diz Frejat, é constatado pelo avanço do COVID 19 no país europeu em que até ontem (20), já passava de 41 mil infectados e com 3,4 mil mortos. Só nas últimas 24 horas, a Itália teve 427 mortes, uma em cada três minutos.
Jofran Frejat prevê dias sombrios pela frente, mas que o DF e a sua população haverá de superar as perdas provocadas pelo novo coronavírus.
Por fim ele destacou os servidores da saúde do DF como “anjos da vida”.
“São eles que irão desempenhar uma tarefa especialmente difícil para salvar vidas dia após dia. Quando a pandemia atingir o ápice, os servidores da saúde serão os únicos a ficar no campo de batalha para cuidar de todos. Esse gesto de médicos, enfermeiros e outros segmentos da saúde jamais deverá ser esquecido pelo povo do Distrito Federal”, disse Jofran Frejat.