O termômetro da Secretaria de Saúde do Distrito Federal atingiu a marca vermelha, no final da tarde deste domingo (28), com 81 pacientes, grande parte com covid, esperando por uma vaga de leito de UTI.
Dos 36 novos leitos abertos na sexta-feira, ontem já estavam completamente ocupados.
Enquanto um movimento, organizados por políticos do DF, protestava ontem contra o lockdown, em frente a casa do governador Ibaneis Rocha, no Lago Sul e hoje em frente ao Buriti, o avanço da pandemia do novo coronavírus está levando ao risco de colapso total do sistema de Saúde do Distrito Federal.
A taxa de ocupação é de 96,00%, veja no gráfico.
A pasta se reuniu na tarde de ontem, no gabinete de crise, e tomou a decisão de injetar mais leitos de UTI na rede de saúde para o atendimento de pacientes com diferentes comorbidades.
O RadarDF apurou que nesta segunda-feira, às 9h de amanhã, no Hospital de Campanha de Ceilândia começa a instalação de mais 20 leitos de UTI.
Na terça-feira e na quarta, mais 20 serão instalados no Hospital da Polícia Militar que está com 100% de seus leitos ocupados.
Ao menos sete outras unidades hospitalares do DF, entre públicas e privadas, estão com 100% dos leitos ocupados.
São eles: Hospital Regional de Samambaia (HRSam), Hospital da Criança de Brasília (HCB), Hospital São Mateus, Hospital Daher, Hospital Sao Francisco, Hospital Home e Hospital Universitário de Brasília.
Na outra semana, segundo informou a Secretaria de Saúde, estão sendo providenciados a instalação de mais 90 leitos.
A taxa de transmissão da doença no DF que gira em torno de 1,08%, vem preocupando as autoridades médicas sanitárias que preveem uma rápida ocupação de toda essa estrutura de leitos de ITIs nos próximos dias.
“O lockdown foi instrumento que o governo foi obrigado a lançar mão como única forma de evitar um colapso total do sistema e salvar o máximo de vidas”, disse o secretário de saúde Osnei Okumoto.
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