A Controladoria-Geral da União, por meio da sua Secretaria Federal de Controle Interno (SFC), apontou irregularidades graves no sistema de saúde do governo Rollemberg que exala corrupção.
posentada Maria do Espírito Santo tem consciência de que a falta de lençóis no hospital em que se encontra internada há dois meses tem a ver com a má gestão e a roubalheira do dinheiro público.
Essa é a mesma conclusão coletiva das oito mil mulheres que ficarão sem ter que fazer mamografia neste “outubro rosa” nos hospitais da rede pública do DF por causa dos mamógrafos quebrados.
E para completar a dose, cirurgias estão sendo canceladas há três meses porque os lençóis sumiram das lavanderias dos hospitais e apareceram como forro de calças jeans vendidas nas feiras de Ceilândia e do Guará.
Se a população desassistida tem a noção exata de que há roubalheira no Sistema de Saúde, que é alvo de uma investigação da CPI da Saúde da Câmara Legislativa, bem como sob investigação pelo Ministério Público do Distrito Federal, imagina o que já apurou o Portal Transparência da Secretaria Federal de Controle Interno (SFC), órgão ligado a Controladoria-Geral da União (CGU).
O relatório realizado no período de 12 a 16 de setembro de 2016, o Portal Transparência apontou várias falhas de como o governo Rollemberg aplicou o dinheiro que veio do Governo Federal. A auditoria analisou o uso dos recursos e revela que houve má aplicação de quase R$680 milhões.
O relatório aponta que o GDF usou a dinheirama em aquisições desnecessárias de bens (suportes para CPU), praticou desvio de objeto na aquisição de mobiliário. Foram detectadas irregularidades na realização de dispensa de licitação para contratação de serviços de limpeza e conservação no âmbito da Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal.
O Portal Transparência encontrou ainda insuficiência de profissionais nas Unidades de Pronto-Atendimento 24 h, inexistência de atendimento pediátrico, desabastecimento de medicamentos e inexistência de materiais e equipamentos mínimos.
Há também falhas na gestão das unidades, ausência de manutenção de equipamentos, inexistência de serviços de manutenção predial, precariedade dos aparelhos de ar condicionado e dificuldade de referenciamento da rede hospitalar distrital.
Já nas ações de Combate ao Mosquito Aedes Aegypti, não foram utilizados os recursos destinados à ação e que houve superfaturamento potencial, gasto antieconômico e utilização indevida de dispensa de licitação em caráter emergencial, gerando um dano potencial ao Erário no montante de R$ 1.199.207,00 para aquisição de armadilhas entomológicas, máquinas de UBV pesado e termonebulizadores, larvicidas, inseticidas e óleo mineral. A nota padrão emitida pela Secretaria de Saúde do DF é de que tudo foi feito dentro da lei. Então, tá!
Da Redação Radar
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