Ao comemorar os seus 50 anos de existência no último sábado (27/04), o Rotary Club de Brasília Sudoeste fez um balanço de suas atividades realizadas nas últimas cinco décadas de serviços prestados a comunidade brasiliense. A festa serviu também para homenagear o diretor de protocolo emérito Baldur Oscar Schubert, falecido no dia 30 de janeiro desse ano. O evento ocorreu na sede central da Fundação Rotary e contou com a presença de membros do Rotary Club de Brasília (O Pioneiro)
“Todos os dias acordamos com uma ideia de construir e ajudar a quem precisa. Esse é o nosso objetivo”, reiterou o professor de português da rede pública do DF, que preside o Rotary Club Brasília Sudoeste, que no último sábado (27) celebrou, em grande estilo, os seus 50 anos de fundação.
Sob as bençãos do Rotary Club de Brasília (o pioneiro), criado em 1958, dois anos antes da fundação de Brasília, o presidente do Rotary Club Sudoeste adota o seguinte lema: “caminhar sempre. Porque o caminho nunca termina”. Ele defende a luta permanente de fortalecimento da sociedade rotária no país e no mundo com vistas a pregar a paz e ser útil ao próximo.
Durante o ano rotário de Sebastião Abreu (2018/2019), ele e seus 20 companheiros se empenharam na continuidade ao projeto de apoio permanente à Casa da Mãe Preta, uma das mais antigas beneficiárias das ações sociais do Rotary Club de Brasília Sudoeste.
Sebastião Abreu contou ao Radar que a Casa da Mãe Preta conta com o apoio institucional e humanitário do Rotary desde 1978.
“Temos atendido as necessidades mais prementes da instituição filantrópica. Desde a construção do seu prédio principal, passando pelo árduo trabalho que tivemos para institucionalizar a Casa junto ao Governo do Distrito Federal e, finalizando, com a recente reforma da cozinha no ano passado”, disse.
O RC Brasília Sudoeste já enviou cerca de 54 estudantes por intermédio do seu Programa de intercâmbio para diversos países, os quais foram beneficiados com bolsas de estudos da Fundação Rotary Internacional.
Em junho do ano passado, o Rotary reinaugurou o Espaço Santo Antonio da Associações Jovens Inocentes Mártires que havia sido consumido pelo fogo. Ajuda também chegou ao Lar Francisco de Assis que abriga idosos no Núcleo Bandeirantes.
Foi vendendo livros de receitas alimentar que os rotarianos do Sudoeste adquiriram um cardioscópio de sinais vitais portátil, além de acessórios, imprescindível para o diagnóstico de morte cerebral.
O equipamento foi doado para a Associação dos Renais de Brasília e cedido como usufruto ao Hospital de Base, o qual está sendo usado, preferencialmente, na Unidade de transplantes.
Outro projeto classificado como importante por Sebastião Abreu é o denominado “Missão Rotary-Karajá” que tem a parceria do RC Brasília Sudoeste/ Rotary Clube de Simi Valley (Califórnia/USA) e o Rotary Clube de São Félix do Araguaia, formalizado em 1991.
O objetivo rotário é atender comunidades indígenas Karajá, Tapirapé e Javaés, além das populações carentes que vivem na região ribeirinha do Rio Araguaia no Mato Grosso.
Abreu afirmou que o trabalho dos rotarianos do seu clube serve de motivação para preparar a caminhada de mais 50 anos pela frente.
Ele lembrou do legado deixado pelo médico Baldur Oscar Schubert, falecido no início do ano, como “fonte inspiradora” para que a luta de seus companheiros continue em atendimento aos mais necessitados.
Para Genésio Vicente, presidente do Rotary Club de Brasília, os relevantes serviços prestados a sociedade pelos rotarianos do RC Brasília Sudoeste e demais clubes do DF é a prova que o pensamento de Paul P. Harris, Gustavus Loehr, Silvester Schiele e Hiram Shorey continua vivo nestes 114 anos do Rotary Club Internacional.
“O desejo de Harris de promover o companheirismo entre profissionais uniu esses quatro homens e levou à criação de uma organização internacional de serviços humanitários que hoje está espalhada no mundo inteiro”, disse Genésio Vicente ao Radar.
Ele apontou que no Brasil o Rotary continua forte, preservando os mesmo valores e pensamentos de seus fundadores.
Ele defende o fortalecimento do Rotary, com a inclusão de profissionais que possam ajudar na melhoria da condição de vida das pessoas.
“Nós do Rotary Club de Brasília, a primeira instituição rotária do DF, nos sentimos honrados de sermos o padrinho do Rotary Club Brasília Sudoeste, um clube que chega ao seu jubileu de ouro como uma grande fonte inspiradora voltada para as ações humanitárias”, destacou Genésio Vicente
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