De um lado, Aldenice Rodrigues da Conceição, piauiense de Corrente, 61 anos, e 40 crianças da pequena Vila Green, uma comunidade pobre, espremida ao fundo da cidade de São Sebastião, região administrativa do Distrito Federal.
Do outro lado, integrantes do Rotary Club de Brasília, fundado antes mesmo que a capital federal, cujo um de seus lema é “Dar de Si Antes de Pensar em Si”.
Quem chega no pedaço de chão ocupado por famílias pobres nem acredita que a menos de 10 quilômetros dos Poderes da República a pobreza e a fome impera entre as 100 famílias da Vila Green o que coloca dezenas de crianças com futuro comprometido se não houver ajuda para suportar as agressões sociais impostas no dia a dia.
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Elas têm as pequenas ruas estreitas como a sala de estar, cujo espaço onde tudo acontece.
A vila é o retrato da exclusão social e territorial que se expande nas cercanias de Brasília que tem o seu Produto Interno Bruto (PIB) quase três vezes acima do verificado na média brasileira.
Neste cenário de pobreza extrema as crianças Green dependem da ajuda e da solidariedade das pessoas.
“A primeira vez que me defrontei na Vila Green, com dezenas de suas crianças de pé no chão, vi ser preciso fazer alguma coisa”, disse Marilene, durante a ação natalina que levou a alegria dos meninos e menias da vila ao receber brinquedos e lanches.
Se juntou na mesma luta, de defesa das “crianças green”, a também rotariana Claudia Mayrink Silvera.
“A vida para essas famílias é dura porque são invisíveis ao olhar das políticas públicas. Em uma rápida pesquisa na comunidade descobrimos que grande parte da população da Vila Green não faz duas refeições por dia, por encontrar dificuldades no acesso ao emprego ou mesmo por não contar com a ajuda dos chamados auxílios sociais”, completa Claudia Mayrink.
Ajudar a pedagoga Aldenice, a ocupar o tempo da criançada, neste período de pandemia, onde as creches e escolas públicas do Distrito Federal estiveram de portas fechadas, é uma das missões do Rotary.
Além da ajuda rotária, a piauense Aldenice, conta com o apoio do filho Felipe, um dos líderes da comunidade, no empenho para segurar a meninada em um espaço improvisado onde as crianças ganham aulas de reforço escolar e de música.
O Projeto Resgatar foi criado para amenizar o sofrimento das centenas de famílias da Vila Greene e tentar garantir que as suas crianças tenham, um futuro melhor. Quem quiser ajudar o Projeto Resgatar com qualquer coisa, bsta entrar em contato pelo email: [email protected]
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