Durante a semana amarela, o Rotary Club de Brasília, ao lado de mais 41 clubes ligados ao Distrito Rotário 4.530, disponibilizou 14. 200 testes de hepatite em cidades do Tocantins, Goiás e Distrito Federal. Yara Werkhãuser, embaixadora rotária da região, diz que erradicar a hepatite no mundo é a causa do Rotary Club Internacional
Atualmente, 325 milhões de pessoas vivem com hepatite B ou C no mundo. Só no Brasil os números chegaram a 42.383 casos em 2018. Em 2019, cerca de 148 casos da doença foram registrados no DF, sendo 80 ocorrências de hepatite C. Dez pessoas morreram em decorrência da doença, segundo dados da Secretaria de Saúde do Distrito Federal.
Entre os 215 testes feitos pelo Rotary Club de Brasília e o Rotary Club Leste, dois foram positivos.
Um homem e uma mulher de São Sebastião onde a campanha foi deflagrada na última quarta-feira (24/07) com o apoio de uma equipe de enfermeiros da Secretaria de Saúde.
Os dois portadores do vírus foram encaminhados para tratar a doença na rede pública.
A hepatite é, basicamente, uma inflamação no fígado, que pode ser causada por uso excessivo de álcool, drogas, medicamentos, por diferentes vírus ou por outras doenças, como as genéticas ou autoimunes.
A doença é assintomática até as suas fases mais avançadas e, geralmente, quando o portador percebe os primeiros sintomas, já é tarde demais e a única possibilidade de cura seria um transplante de fígado.
Yara disse que no mapa mundial cerca de 67 países estão na condição de vulneráveis. “Atualmente, 325 milhões de pessoas vivem com hepatite B ou C.
Como organização mundial, cuja bandeira estar voltada para a erradicação da poliomielite no mundo, o Rotary agora também entrou no combate a hepatite nos países mais afetados pela doença.
“Há um esforço do Rotary para diminuir esses números”, disse ao Radar-DF neste domingo (28) a gaúcha Yara Werkhãuser (82 anos), embaixadora da Hepatite do Distrito Rotário 4.530 que governa os clubes do Tocantins, Goiás e do DF.
A embaixadora participou ativamente da campanha em São Sebastião e no espaço rotário que funcionou dentro do “Brasília Capital Moto Week”, na Granja do Torto, que encerra neste domingo.
Yara Werkhãuser é membro do Rotary Club de Brasília, o mais antigo dos clubes, criado dois anos antes da inauguração da capital da República.
Ela disse que se sente uma mulher realizada ao cuidar de pessoas sem olhar a quem.
“Tenho o Rotary nas veias por ser uma organização internacional que se preocupa com o mundo e que faz a diferença para melhorar vida no planeta”, afirma.
A campanha da hepatite realizada em São Sebastião, a quinta menor renda domiciliar per capita das 31 regiões administrativas do Distrito Federal, foi uma escolha do presidente do Rotary Club de Brasília, o empresário Francisco Borges Filho.
“As pessoas das cidades menos privilegiadas pelo poder público são as mais vulneráveis por doenças como a hepatite. São Sebastião foi escolhida pelo nosso clube por se encontrar no mapa das graves enfermidades, cuja maioria das pessoas não sabe se são portadoras”, disse Borges.
Ele agradeceu o empenho e o esforço da Superintendência Regional Leste de Saúde que deu o suporte com uma equipe para o êxito da campanha.
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