|Por Toni Duarte||RADAR-DF
Em parceria com o Ministério da Saúde e com o governo Ibaneis Rocha, os 36 clubes rotários do Distrito Federal estão mobilizados desde o último dia 7 deste mês em apoio à Campanha Nacional de Vacinação contra o Sarampo.
O Rotary Club Internacional, uma das mais importantes comunidades humanitárias do mundo, decidiu focar, além da luta pela erradicação da poliomielite, também na erradicação do Sarampo, surto que ataca crianças em vários países, entre os quais o Brasil, onde a doença voltou com força total nos últimos dois anos.
No próximo sábado (19), considerado o “Dia D”, a campanha de vacinação do Ministério da Saúde e da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, terá um aliado de peso: os rotarianos do DF.
A assistente social Yara Marise Werkhäuser Escalante, associada do Rotary Club de Brasília, e presidente da Subcomissão Distrital da Pólio da Fundação Rotária do Distrito 4.530 , disse ao Radar-DF que os 76 clubes do Goiás, Tocantins e Distrito Federal estarão neste sábado com a missão de mobilizar pais e mães para a importância de vacinar seus filhos de 6 meses a cinco anos.
No DF, os 36 clubes estão com a missão de espalharem faixas, cartazes sobre a importância da Campanha Nacional de Vacinação contra o Sarampo. Além disso os rotarianos do DF recepcionarão as crianças com balas, pirulitos, balões, além de shows com o Zé Gotinha.
“O dia de combate a uma das piores doenças que o Brasil pensava ter erradicado se tornará um dia de festa no Distrito Federal em face ao aparato montado pelas autoridades de saúde que visa imunizar as nossas crianças e erradicar a doença”, comemorou o administrador de empresas Francisco Borges Filho, presidente do Rotary Clube de Brasília, o mais antigo clube rotário da capital da República.
Francisco Borges Filho destacou ainda a importância dos pais na imunização de suas crianças de 6 meses a 1 ano de idade por responderem clinicamente de forma mais severa ao sarampo.
Em setembro de 2016 o Brasil comemorava a eliminação do sarampo em seu território, segundo atestava um certificado entregue pela Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), que declarava a região das Américas a primeira zona livre da doença em todo o mundo.
No entanto, três anos depois, a enfermidade disparou alarmes na maior cidade brasileira. No Estado de São Paulo, o maior atingido neste ano, 2.457 pessoas adoeceram e três morreram.
Os surtos recentes de sarampo fizeram o Brasil perder a certificação dada pela OPAS.
O sarampo é uma doença causada por um vírus, transmitido quando alguém doente tosse, fala, espirra ou respira perto de outras pessoas.
Tem sintomas similares ao de enfermidades respiratórias: febre com tosse, irritação nos olhos, nariz escorrendo ou entupido e mal-estar intenso.
Cerca de três a cinco dias depois, podem aparecer outros sinais, como manchas vermelhas no rosto e atrás das orelhas, que se espalham pelo corpo.
A doença pode ser mais grave em crianças menores de cinco anos e pessoas desnutridas ou com o sistema imunológico enfraquecido.
A forma eficaz de evitá-la é por meio da vacina tríplice viral, que além do sarampo, protege contra a caxumba e a rubéola. Desde 2004, recomenda-se duas doses desta vacina. É nessa guerra que o Rotary entrar na luta pela erradicação da doença
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