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Radar Político/Opinião Por Toni Duarte Por dentro dos bastidores da política brasiliense.

O ASSUNTO É

Valparaíso: Leda não pode ignorar apelo popular que deseja sua volta

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Se mantendo no topo desde o início do ano em todas as pesquisas de intenções de votos para a disputa da prefeitura de Valparaíso de Goiás, no entanto, até agora a deputada federal Leda Borges segue ignorando o forte apelo popular.

Na pesquisa divulgada na última segunda-feira (27), realizada pela RealTime Big Data e encomendada pelo grupo do atual prefeito Pábio Mossoró, Leda, que se diz não ser candidata, se destaca no cenário estimulado com 29%.

A pesquisa foi protocolada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sob o registro GO-00988/2024.

Enquanto isso, Marcus Vinicius, o candidato da máquina mais conhecido como  “Cinquentinha” estagna em 25%, sem possibilidade de crescimento nestes quatro meses que faltam para o pleito eleitoral de outubro.

Os dados de todas as pesquisas sinalizam que a população de Valparaíso de Goiás não deseja mais continuar com um grupo político que, nos últimos oito anos, destruiu a cidade e onde a corrupção e o desvio de dinheiro público foram marcas do governo de Pábio Mossoró.

Com o resultado da pesquisa encomendada por Mossoró, mais um sinal de que o grupo se esfarela foi dado. O sentimento no município é de mudança.

O eleitor não quer mais ser roubado.

A professora e ex-secretária de educação do município, Rudilene Nobre, que aparece com 9% na corrida pelo posto de prefeita e que seria outra alternativa de Pábio, teria jogado a toalha. Não é mais candidata. O nome dela consta na lista vermelha do TRE-GO.

Tudo em decorrência de licitações e contratos com dinheiro do Fundeb, reprovados pelo Tribunal de Contas dos Municípios. O caso envolve o processo 15749/1-3. VEJA

CPF da professora ficou sujo e ela não pode disputar a eleição exceto caso pague as multas.

Mesmo com todo esse cenário de grande impopularidade do prefeito mais rejeitado da história de Valparaíso de Goiás, Leda Borges parece recursar o apelo de povo que clama por mudanças.

Ela erra politicamente ao reiterar que não é candidata, mas ocupa a cena política como se fosse.

Leda acredita que pode transferir votos para qualquer candidato, uma façanha que atualmente não acontece mais como no passado.

Não adianta Leda colocar José Antonio, candidato oficial da oposição ao seu lado e falar por ele ou dizer que juntos possuem mais de 60% das intenções de votos.

O eleitor não é propriedade do político. É mais razoável compreender que o político é mercadoria à disposição do eleitor pelo menos no ano eleitoral.

Nessa toada do ser ou não ser, ela cresce nas pesquisas, enquanto ele (José Antonio), estagna sem chance de crescer em uma corrida que fica cada vez mais curta para a largada.

Político nenhum pode ignorar o chamado de um povo sob pena de terminar pagando muito caro na próxima eleição.

Apoios têm importância se ajudar a compor uma linha geral que coloque luz no horizonte desejado.

Leda pode perder essa massa de eleitores que clama por sua volta, principalmente o eleitorado feminino, um fenômeno que cresce por todo o país, que prefere votar em uma mulher do que em um homem.

Ainda têm tempo para Leda Borges dizer o que quer: se é candidata pra valer com deseja a maioria do eleitorado valparaisense ou se deixa de uma vez por todas o seu candidato José Antonio com mais liberdade para viabilizar a sua candidatura. Fica a dica.

*Toni Duarte é jornalista e editor/chefe o Radar-DF, com experiência em análises de tendências políticas e comportamento social da capital federal. Siga o #radarDF

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