Um acordo fechado no início da tarde desta quarta-feira(03), entre o presidente do União Brasil no Distrito Federal, Manoel Arruda, e o presidente Jair Bolsonaro, causou a maior saia justa ao senador José Antonio Reguffe, pré-candidato ao Buriti, pelo partido, nas eleições de outubro.
A costura de bastidores, pilotada pelo ministro da Justiça Anderson Torres, junto a direção do União Brasil do DF, terminou levando a legenda para apoiar a reeleição de Bolsonaro, no âmbito do Distrito Federal.
O apoio tem o aval de Luciano Bivar, presidente nacional do União, que na semana passada anunciou não ser mais candidato a presidência da República.
A notícia caiu como uma bomba no colo do senador Reguffe que pode desistir ou não de sua pré-candidatura ao Buriti, posição a ser anunciada amanhã, 04, durante a convenção do União Brasil do Distrito Federal.
Reguffe vinha dizendo que não apoiaria nem Lula e nem Bolsonaro e que faria uma campanha neutra como candidato ao GDF.
Na semana passada, o senador havia escolhido o advogado e jornalista Paulo Roque(Novo), para ocupar a vaga de senador e o ex-deputado Luiz Pitiman (Podemos), para ser o vice de sua chapa.
No entanto, o primeiro tombo que levou foi ao ser descredenciado pela direção nacional do União Brasil, de montar a sua própria chapa, pela qual pretendia concorrer.
De acordo com informações de bastidores, a demora de Reguffe, para se decidir sobre a sua pré-candidatura ao Buriti ou para uma vaga no Congresso Nacional, teria sido a gota-d’agua para que a direção do União do DF tomasse outros rumos como a de se decidir pelo apoio a Bolsonaro.
Também ninguém duvida que o mesmo apoio do partido pode ser dado ao governador Ibaneis Rocha(MDB), caso Reguffe continue em cima do muro.
*Toni Duarte é Jornalista e editor do Radar-DF, com experiência em análises de tendências e comportamento social e reconhecido nos meios jornalísticos e políticos da capital federal. Siga o #RadarDF